19 de fevereiro de 2013

Caíco, Pinga, Maurício...Onde está o time do último título nacional do Inter

Header-20ANOS_4aEstrela_INTER-3 (Foto: infoesporte)

Há 20 anos e três dias, eles foram os responsáveis pela última conquista nacional do Inter, ao derrotar o Fluminense por 1 a 0 no Beira-Rio, levantar o título da Copa do Brasil e fazer a alegria dos quase 45 mil torcedores que estiveram no estádio. Todos os 11 que disputaram a partida já se aposentaram. A maioria, no entanto, segue ligada ao futebol. Dois deles – Pinga e Daniel – trabalham ainda no Colorado.
A principal referência da campanha, o artilheiro Gérson, no entanto, veio a falecer em 1994. O herói da decisão, Célio Silva, se voltou às categorias de base e aguarda uma nova oportunidade. O único estrangeiro, o goleiro Gato Fernandez, deixou o país e retornou ao Paraguai. O técnico Antônio Lopes já deixou a casamata. Agora, trabalha com gestão do futebol.
Confira nas linhas a seguir o presente dos 11 titulares escalados por Lopes na decisão contra o Fluminense, naquele 13 de dezembro de 1992. Esta reportagem encerra uma série especial produzida pelo GLOBOESPORTE.COM sobre os 20 anos do último título nacional do Inter.

> Confira por onde andam os heróis:
gato fernandez internacional (Foto: agência Gazeta Press)Fernandez no Inter
(Gazeta Press)
Gato Fernandez: o goleiro paraguaio disputou os 10 jogos da Copa do Brasil de 1992. O camisa 1, jogador mais experiente do time, teve papel fundamental ao defender dois pênaltis contra o Grêmio nas quartas de final competição. Também teve grandes atuações contra Palmeiras e Fluminense. Depois de deixar o Inter, ainda atuou no próprio Palmeiras e no Cerro Porteño. Hoje, com 56 anos, mora em Assunção e é empresário de futebol.

Célio Lino:
 o lateral-direito também esteve presente em todas as partidas. Após a passagem pelo Colorado, rodou por clubes do interior paulista. Atualmente com 43 anos, trabalha em uma usina em Américo de Campos, em São Paulo.
Medalha Copa do Brasil Gato Fernandez (Foto: Arquivo pessoal)Medalha de Fernandez
(Foto: Arquivo pessoal)
Célio Silva: o xerife da zaga colora se destacava pela seriedade e pelo chute potente. Atuou nos 10 jogos do Inter. Herói do título ao marcar o gol de pênalti contra o Fluminense, o zagueiro foi para o Caen, da França, Corinthians e até chegou a seleção brasileira. Após se aposentar, começou a trabalhar com as categorias de base. No primeiro semestre de 2012, comandou o time sub-20 do Noroeste, de Bauru. Tem 44 anos.
Pinga: conhecido pela qualidade técnica, o zagueiro formou uma dupla afinada com Célio Silva. Foi Pinga quem sofreu o pênalti que culminou com o título da Copa do Brasil. Disputou oito jogos na campanha. O ex-jogador segue vinculado ao Inter. Trabalha como avaliador técnico das categorias de base, prospectando novos talentos. Está com 47 anos.
Peças Caíco Inter (Foto: Tomás Hammes / GLOBOESPORTE.COM)Camisa e faixa de Caíco estão no museu do Inter
(Foto: Tomás Hammes / GLOBOESPORTE.COM)
Daniel: o lateral-esquerdo se destacava pela vitalidade em campo. Ao longo da competição, esteve em campo em seis oportunidades. Daniel, 41, também continua ligado ao Colorado. É técnico do time sub-16.
Ricardo: no time de Antônio Lopes, ele era o coringa. Atuou como zagueiro, lateral-esquerdo e volante. Este último foi sua posição na decisão diante do Flu. Disputou sete partidas ao longo da Copa do Brasil. Atualmente com 47 anos, é supervisor de vendas de uma empresa de importação em Porto Alegre.
Elson: volante que se destacava na marcação e apresentava boa chegada ao ataque. Era um dos homens de confiança de Lopes. Esteve em campo em todos os jogos do torneio. Elson, 44, hoje é auxiliar técnico do Volta Redonda, no Rio de Janeiro.
Marquinhos: o habilidoso meia era o pensador do time, quem municiava Maurício e Gérson. O camisa 10 foi o principal “garçom” colorado. Nas 10 partidas, deu seis passes para gols. Atualmente, Marquinhos, de 46 anos, administra imóveis em Belo Horizonte. 
Marquinhos ex-meia Inter (Foto: Arquivo pessoal)Marquinhos tem camisa do Inter enquadrada em sua casa (Foto: Arquivo pessoal)
Caíco: no título da Copa do Brasil, Caíco foi a revelação. Então com 18 anos, ele teve papel fundamental ao marcar o gol na derrota por 2 a 1 contra o Fluminense, quando recebeu passe de Marquinhos, passou por três marcadores e chutou na saída de Jefferson. Participou de seis embates no torneio. Após o começo fulminante no Inter, virou um andarilho do futebol. Hoje é diretor executivo do Santa Cruz, do Rio Grande do Sul.
Maurício: o ponta-direita aliava força e velocidade. Junto com Gérson, fez uma dupla de ataque infernal na Copa do Brasil. O camisa 7 arrancava e cruzava para o centroavante marcar o gol. No torneio, esteve presente em oito jogos. Atualmente com 50 anos, Maurício tem uma corretora de imóveis e atua como embaixador do Botafogo.

Gérson: O título da Copa do Brasil teve a marca do centroavante. O camisa 9 foi o artilheiro do torneio com nove gols em 10 partidas. Gérson também era o líder da equipe. O faro de gols, todavia, acabou sendo vencido pela saúde. Dois anos depois, veio a falecer. Quando ainda era jogador do colorado, a direção disse que ele estava com Aids. A família sempre negou. A causa oficial da morte foi parada cardíaca. 
Caíco ex-jogador Inter (Foto: Tiago Guedes / RBS TV)

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