Há 20 anos e três dias, eles foram os responsáveis pela última conquista nacional do Inter, ao derrotar o Fluminense por 1 a 0 no Beira-Rio, levantar o título da Copa do Brasil e fazer a alegria dos quase 45 mil torcedores que estiveram no estádio. Todos os 11 que disputaram a partida já se aposentaram. A maioria, no entanto, segue ligada ao futebol. Dois deles – Pinga e Daniel – trabalham ainda no Colorado.
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A principal referência da campanha, o artilheiro Gérson, no entanto, veio a falecer em 1994. O herói da decisão, Célio Silva, se voltou às categorias de base e aguarda uma nova oportunidade. O único estrangeiro, o goleiro Gato Fernandez, deixou o país e retornou ao Paraguai. O técnico Antônio Lopes já deixou a casamata. Agora, trabalha com gestão do futebol.
Confira nas linhas a seguir o presente dos 11 titulares escalados por Lopes na decisão contra o Fluminense, naquele 13 de dezembro de 1992. Esta reportagem encerra uma série especial produzida pelo GLOBOESPORTE.COM sobre os 20 anos do último título nacional do Inter.
> Confira por onde andam os heróis:
> Confira por onde andam os heróis:
Gato Fernandez: o goleiro paraguaio disputou os 10 jogos da Copa do Brasil de 1992. O camisa 1, jogador mais experiente do time, teve papel fundamental ao defender dois pênaltis contra o Grêmio nas quartas de final competição. Também teve grandes atuações contra Palmeiras e Fluminense. Depois de deixar o Inter, ainda atuou no próprio Palmeiras e no Cerro Porteño. Hoje, com 56 anos, mora em Assunção e é empresário de futebol.
Célio Lino: o lateral-direito também esteve presente em todas as partidas. Após a passagem pelo Colorado, rodou por clubes do interior paulista. Atualmente com 43 anos, trabalha em uma usina em Américo de Campos, em São Paulo.
Célio Lino: o lateral-direito também esteve presente em todas as partidas. Após a passagem pelo Colorado, rodou por clubes do interior paulista. Atualmente com 43 anos, trabalha em uma usina em Américo de Campos, em São Paulo.
Célio Silva: o xerife da zaga colora se destacava pela seriedade e pelo chute potente. Atuou nos 10 jogos do Inter. Herói do título ao marcar o gol de pênalti contra o Fluminense, o zagueiro foi para o Caen, da França, Corinthians e até chegou a seleção brasileira. Após se aposentar, começou a trabalhar com as categorias de base. No primeiro semestre de 2012, comandou o time sub-20 do Noroeste, de Bauru. Tem 44 anos.
Pinga: conhecido pela qualidade técnica, o zagueiro formou uma dupla afinada com Célio Silva. Foi Pinga quem sofreu o pênalti que culminou com o título da Copa do Brasil. Disputou oito jogos na campanha. O ex-jogador segue vinculado ao Inter. Trabalha como avaliador técnico das categorias de base, prospectando novos talentos. Está com 47 anos.
Daniel: o lateral-esquerdo se destacava pela vitalidade em campo. Ao longo da competição, esteve em campo em seis oportunidades. Daniel, 41, também continua ligado ao Colorado. É técnico do time sub-16.
Ricardo: no time de Antônio Lopes, ele era o coringa. Atuou como zagueiro, lateral-esquerdo e volante. Este último foi sua posição na decisão diante do Flu. Disputou sete partidas ao longo da Copa do Brasil. Atualmente com 47 anos, é supervisor de vendas de uma empresa de importação em Porto Alegre.
Elson: volante que se destacava na marcação e apresentava boa chegada ao ataque. Era um dos homens de confiança de Lopes. Esteve em campo em todos os jogos do torneio. Elson, 44, hoje é auxiliar técnico do Volta Redonda, no Rio de Janeiro.
Marquinhos: o habilidoso meia era o pensador do time, quem municiava Maurício e Gérson. O camisa 10 foi o principal “garçom” colorado. Nas 10 partidas, deu seis passes para gols. Atualmente, Marquinhos, de 46 anos, administra imóveis em Belo Horizonte.
Caíco: no título da Copa do Brasil, Caíco foi a revelação. Então com 18 anos, ele teve papel fundamental ao marcar o gol na derrota por 2 a 1 contra o Fluminense, quando recebeu passe de Marquinhos, passou por três marcadores e chutou na saída de Jefferson. Participou de seis embates no torneio. Após o começo fulminante no Inter, virou um andarilho do futebol. Hoje é diretor executivo do Santa Cruz, do Rio Grande do Sul.
Maurício: o ponta-direita aliava força e velocidade. Junto com Gérson, fez uma dupla de ataque infernal na Copa do Brasil. O camisa 7 arrancava e cruzava para o centroavante marcar o gol. No torneio, esteve presente em oito jogos. Atualmente com 50 anos, Maurício tem uma corretora de imóveis e atua como embaixador do Botafogo.
Gérson: O título da Copa do Brasil teve a marca do centroavante. O camisa 9 foi o artilheiro do torneio com nove gols em 10 partidas. Gérson também era o líder da equipe. O faro de gols, todavia, acabou sendo vencido pela saúde. Dois anos depois, veio a falecer. Quando ainda era jogador do colorado, a direção disse que ele estava com Aids. A família sempre negou. A causa oficial da morte foi parada cardíaca.
Gérson: O título da Copa do Brasil teve a marca do centroavante. O camisa 9 foi o artilheiro do torneio com nove gols em 10 partidas. Gérson também era o líder da equipe. O faro de gols, todavia, acabou sendo vencido pela saúde. Dois anos depois, veio a falecer. Quando ainda era jogador do colorado, a direção disse que ele estava com Aids. A família sempre negou. A causa oficial da morte foi parada cardíaca.
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