– Nos pegou de surpresa. Quando cheguei, o Jô já tinha saído do Beira-Rio. Tentei contato por telefone e não consegui – contou Fernandão.
O diretor técnico disse que tentou contato com o atleta ainda em Porto Alegre. No entanto, não conseguiu. Sem negar que talvez exista algum tipo de punição, deixa para resolver qualquer questão envolvendo o atacante somente depois do confronto de quarta-feira, em La Paz, contra o The Strongest.
– Não me foi passado nada. Não adianta tentar resolver daqui porque o nosso foco é o jogo. O time precisa estar com a cabeça na partida, independentemente da vinda ou não do Jô – afirmou o dirigente.
A questão, ressaltada por Fernandão, é a que Jô deixou a delegação sem avisar, quando o grupo já estava em ritmo de concentração. O atacante chegou a ligar para o supervisor de logística Adriano Loss para avisar que havia ido para o hospital, o que foi criticado pelo dirigente.
– Temos doutores capacitados para todos os tipos de doença ou lesões – acrescentou.
“Assustado” com o sumiço do atacante, Fernandão lamentou a ausência, sobretudo, porque Jô vinha em uma crescente. Na última partida, contra o Juventude, pelo Campeonato Gaúcho, entrou no segundo tempo e marcou um dos gols na goleada de 7 a 0.
– Lógico que vamos analisar bem a questão. Mas ficamos um pouco assustados. Por tudo que o Jô vinha fazendo, em um crescimento grande, estávamos entusiasmados. Não vamos resolver isso por telefone. É conversa cara a cara – lamentou Fernandão.
Durante a noite, Jô foi encontrado em casa pela assistente social do Inter. Segundo Fernandão, o atacante deixou o treinamento mais cedo, alegando “indisposição”.
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