Um homem rodado. Esse é Jajá, meia-atacante que ganha cada vez mais espaço com Dorival Júnior no time do Inter. Será novamente titular contra o Caxias, no próximo domingo, no Centenário, pelo primeiro duelo da decisão do Campeonato Gaúcho. Na vitória de 2 a 1 sobre o Grêmio, o jogador fez sua melhor atuação desde que ganhou vaga no time. Só não foi melhor, é claro, do que na estreia contra o Juventude, quando marcou dois gols e fez duas assistências.
- Que 20 minutos foram aqueles? Acho que foi a melhor estreia dos últimos 10 anos, não foi? - entusiasmou-se.
- Que 20 minutos foram aqueles? Acho que foi a melhor estreia dos últimos 10 anos, não foi? - entusiasmou-se.
Jajá abriu a residência onde mora, localizada em condomínio de luxo na zona sul de Porto Alegre, para conceder entrevista exclusiva. Em um bate-papo de uma hora, mostrou-se confiante com o seu momento no time, falou em Seleção e prometeu arriscar mais chutes de fora da área.
- Quase fiz um gol assim contra o Grêmio. Se a bola vai um pouco mais ao canto, ela entra – opina, lembrando um lance da segunda etapa, bem defendido por Victor.
Foi em uma dessas pancadas, aliás, em 2008, que marcou um gol antológico. Quando atuava pelo Metalist, da Ucrânia, pela Copa da Uefa, arriscou um chute quase do meio de campo e acabou vencendo o goleiro adversário. Clique aqui e veja o golaço
- O povo no estádio levou uns 10 segundos para entender o que estava acontecendo. O goleiro adversário nem acreditou, deve ter pensado “que cara louco é esse?”. Eu já vinha fazendo muitos gols de fora da área, estava com confiança. Quando pintou a chance, resolvi arriscar. Nem sei o que houve – contou.
Adaptação demorada
- Quase fiz um gol assim contra o Grêmio. Se a bola vai um pouco mais ao canto, ela entra – opina, lembrando um lance da segunda etapa, bem defendido por Victor.
Foi em uma dessas pancadas, aliás, em 2008, que marcou um gol antológico. Quando atuava pelo Metalist, da Ucrânia, pela Copa da Uefa, arriscou um chute quase do meio de campo e acabou vencendo o goleiro adversário. Clique aqui e veja o golaço
- O povo no estádio levou uns 10 segundos para entender o que estava acontecendo. O goleiro adversário nem acreditou, deve ter pensado “que cara louco é esse?”. Eu já vinha fazendo muitos gols de fora da área, estava com confiança. Quando pintou a chance, resolvi arriscar. Nem sei o que houve – contou.
Adaptação demorada
Mas Jajá demorou a engrenar no time de Dorival. A explicação não é nova: a difícil readaptação ao futebol brasileiro. Afinal, foi uma carreira praticamente toda internacional, desde que deixou o América-MG, em 2004, quando tinha 17 anos.
A partir de então, rodou a Europa. Passou pelo Feyenoord (Holanda), Getafe (Espanha), Genk e Westerlo (Bélgica), Metalist (Ucrânia) e Trabzonspor (Turquia). Também teve passagens sem expressão pelo Flamengo, em 2007, e Al-Ahli (Emirados Árabes), antes de se transferir para o Inter.
- A maior dificuldade foi essa, não estava acostumado a defender. Se tem que marcar e depois jogar, às vezes falta perna. A primeira coisa que eles fazem aqui no Brasil é colocar no papel. Lá fora eu ficava mais liberado, eles diziam para eu “resolver lá na frente”. Aqui se fica um sem marcar, complica pra todo mundo – conta.
A partir de então, rodou a Europa. Passou pelo Feyenoord (Holanda), Getafe (Espanha), Genk e Westerlo (Bélgica), Metalist (Ucrânia) e Trabzonspor (Turquia). Também teve passagens sem expressão pelo Flamengo, em 2007, e Al-Ahli (Emirados Árabes), antes de se transferir para o Inter.
- A maior dificuldade foi essa, não estava acostumado a defender. Se tem que marcar e depois jogar, às vezes falta perna. A primeira coisa que eles fazem aqui no Brasil é colocar no papel. Lá fora eu ficava mais liberado, eles diziam para eu “resolver lá na frente”. Aqui se fica um sem marcar, complica pra todo mundo – conta.
Mas Jajá não tem se consolidado como artilheiro no Inter e sim como “garçom”. Somente no Gauchão, foram cinco assistências.
- Lá fora, eu tinha média de 17 ou 18 gols por temporada. E o cara que atuava junto no ataque também ficava por aí. Se tiver oportunidade, vou fazer o gol, mas sempre penso em tentar assistências – explica.
Querido nas redes sociais
O sucesso nas redes sociais também repercutiu no Brasil. Logo depois da estreia contra o Juventude, criou-se o movimento #jajafacts, em que os internautas ressaltaram o talento do atleta de forma bem-humorada.
- Acabei fazendo uma conta no Twitter por causa disso. Foi legal ter estreado assim. O cara entra imaginando que vai fazer uma boa estreia, acertar um passe, tentar alguma coisa. Aí o cara faz dois gols e acerta dois passes? Que é isso - em palavras tímidas e cheias de gírias.
- Lá fora, eu tinha média de 17 ou 18 gols por temporada. E o cara que atuava junto no ataque também ficava por aí. Se tiver oportunidade, vou fazer o gol, mas sempre penso em tentar assistências – explica.
Querido nas redes sociais
O sucesso nas redes sociais também repercutiu no Brasil. Logo depois da estreia contra o Juventude, criou-se o movimento #jajafacts, em que os internautas ressaltaram o talento do atleta de forma bem-humorada.
- Acabei fazendo uma conta no Twitter por causa disso. Foi legal ter estreado assim. O cara entra imaginando que vai fazer uma boa estreia, acertar um passe, tentar alguma coisa. Aí o cara faz dois gols e acerta dois passes? Que é isso - em palavras tímidas e cheias de gírias.
Sonho em verde e amarelo
Quando atuava pelo Trabzonspor, em 2010, recebeu um convite importante: o para se naturalizar e defender a seleção da Turquia. Não aceitou simplesmente porque ainda alimenta o sonho de vestir verde e amarelo e chegar à Seleção Brasileira.
- No fundo no fundo eu não queria. O objetivo era jogar na seleção do Brasil, no meu país. Acho que foi legal o convite. Se os caras procuram para representar a seleção, é sinal que você está bem - relembra.
Quando atuava pelo Trabzonspor, em 2010, recebeu um convite importante: o para se naturalizar e defender a seleção da Turquia. Não aceitou simplesmente porque ainda alimenta o sonho de vestir verde e amarelo e chegar à Seleção Brasileira.
- No fundo no fundo eu não queria. O objetivo era jogar na seleção do Brasil, no meu país. Acho que foi legal o convite. Se os caras procuram para representar a seleção, é sinal que você está bem - relembra.
Convite do Grêmio
Jajá também esteve muito perto de atuar no Grêmio. De acordo com o empresário Ricardo Araújo, o jogador estava com “tudo certo para atuar no Olímpico”. Não houve, no entanto, um acerto financeiro.
- Foi há três anos. A proposta da Ucrânia era melhor – conta o empresário, que mora com o atleta colorado.
Ricardo Araújo fala com orgulho de Jajá. Vê o meia-atacante com a camisa da Seleção e aposta que ele fará “muitos gols” pelo Inter.
- O Jajá vai chegar à Seleção. Ele tem um chute muito diferenciado. Ele só chuta para fazer gol - aposta.
- Foi há três anos. A proposta da Ucrânia era melhor – conta o empresário, que mora com o atleta colorado.
Ricardo Araújo fala com orgulho de Jajá. Vê o meia-atacante com a camisa da Seleção e aposta que ele fará “muitos gols” pelo Inter.
- O Jajá vai chegar à Seleção. Ele tem um chute muito diferenciado. Ele só chuta para fazer gol - aposta.
Jajá sonha alto. Transferiu-se para o Brasil com o objetivo de firmar nome no país. Com as lesões de Dátolo e D’Alessandro, além da questão judicial envolvendo Oscar, tem a oportunidade de ganhar sequência e confiança para arriscar pancadas distantes. A próxima chance é contra o Caxias, domingo.
- A maior barreira a gente passou, que era o Grêmio. Se entrarmos fortes, acho que vamos conseguir ser campeões, respeitando os caras. O primeiro jogo é fora. Vai depender mais dessa primeira partida - projeta.
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