6 de maio de 2012

Meia ex-Inter e Seleção passa susto na Ucrânia em atentado terrorista


A pouco mais de um mês do início da Eurocopa, a Ucrânia (um dos países-sede, ao lado da Polônia) sofre com a turbulência política. Na sexta-feira da semana passada, a cidade de Dnipropetrovski sofreu com quatro explosões de bomba. O meia Giuliano, revelado pelo Internacional e convocado por Mano Menezes para a Seleção Brasileira, mora na cidade e conta que está com medo de que a violência volte a se repetir.
- Nesse dia minha esposa estava na rua e explodiu uma bomba perto dela. Espero que as pessoas encarregadas disso resolvam a situação. Foi totalmente atípico. Sempre andei pelas ruas aqui sem qualquer preocupação. Mas, depois de um acontecimento como esse, você fica preocupado, sem saber para onde ir e o que fazer - disse o jogador, em entrevista para o"SporTV News".
Giuliano jogando pelo Dnipro (Foto: Divulgação / Site Oficial)Giuliano, ex-Inter, defende o Dnipro desde janeiro de 2011 (Foto: Divulgação / Site Oficial)
Os protestos na Ucrânia aumentaram depois que a ex-primeira-ministra Yulia Timoshenko foi condenada a sete anos de prisão, acusada de abuso de poder. A política afirma que foi agredida por policiais e iniciou uma greve de fome. Em Lviv, cidade que vai receber três jogos da Euro, manifestantes ocupam a principal praça da cidade e também se recusam a comer.
Na segunda-feira, a revista "Der Spiegel" publicou que a primeira-ministra da Alemanha, Angela Merkel, cogita não comparecer à Eurocopa, também em protesto contra os maus tratos a Timoshenko. O presidente da federação alemã, Wolfgang Niersbach, porém, é contra o boicote e espera que o futebol possa ajudar a situação política a ser resolvida.
- Na minha opinião, o boicote dos Jogos em 1980, em Moscou, e em 1984, em Los Angeles, não produziu nada de bom. Nós deveríamos usar os campeonatos europeus como uma chance para chamar a atenção para a situação do país - afirmou.

Nenhum comentário:

Postar um comentário