26 de outubro de 2012

Levantamento de ZH mostra a composição do Conselho Deliberativo do Inter


Com a definição dos três candidatos à presidência do Inter, o quebra-cabeças eleitoral do Conselho Deliberativo começa a ser montado. No próximo dia 8, Giovanni Luigi, Luiz Antonio Lopes e Sandro Farias disputarão o voto de 346 conselheiros, no primeiro turno do pleito colorado.
Para avançar ao segundo turno e alcançar os 75 mil associados aptos a votar, o candidato precisa vencer a cláusula de barreira, que é de 25% das cadeiras do Conselho ou 87 votos.
Segundo levantamento feito por Zero Hora junto aos grupos políticos do Inter, a candidatura Luigi, apoiada por sete movimentos, somaria 185 votos no Conselho Deliberativo. Lopes, que conta com três grupos políticos, teria 70 cadeiras e Sandro Farias, do Convergência Colorada, 67. Há ainda 24 votos de conselheiros independentes e de membros natos (ex-presidentes do clube, ex-presidentes do Conselho e associados com 30 anos ou mais de Conselho) a serem repartidos.
Mas as peças se movem e, com Vitorio Piffero já oficializado como o vice de futebol, a chapa de Luiz Antonio Lopes deverá tirar votos da situação. Nos bastidores, Piffero já teria conseguido a migração de, no mínimo, 12, de Luigi para Lopes. A tendência é que tal apoio cresça até a véspera da eleição, aumentando a distribuição entres os movimentos. Por isso, os situacionistas desejam contar com um aporte mais efetivo de Fernando Carvalho na campanha, e não apenas a declaração de apoio a Luigi. Mas isso dificilmente ocorrerá. Carvalho não deverá entrar de cabeça na eleição.  
Mesmo com essa transferência de votos, hoje, apenas a candidatura situacionista teria condições de superar a cláusula de barreira. Se isso ocorrer, Luigi será eleito em primeiro turno. Daí, a necessidade das costuras políticas dos movimentos de oposição. Porém, os principais articuladores da campanha de Giovanni Luigi admitem que a eleição seguirá para a decisão do associado e apostam que a chapa chegará aos 160 votos na primeira etapa. A ideia do "voto útil" - com conselheiros dos sete grupos que formam a coalizão para a reeleição de Luigi transferindo parte dos votos para o Convergência Colorada, a fim de evitar o avanço de Lopes - está descartada.
Com as alianças definidas, uma vez que os grupos não chegaram a um consenso sobre a chapa majoritária, é hora da caça aos independentes e dos indecisos. Enquanto a situação dará um enfoque para a gestão e a administração do clube como um todo, evitando o tema futebol, os movimentos de oposição colocaram o foco no mau desempenho da equipe na temporada, comparado com os investimentos feitos no elenco. Além disso, o Convergência é o grupo que já se articula promovendo eventos e debates nos consulados do Interior, projetando a renovação e ampliação de sua base no Conselho.
A eleição:- Primeiro turno está marcado para 8 de novembro. Votam 346 conselheiros.
- Passam ao segundo turno, previsto para o dia 15 de dezembro, os dois candidatos mais votados e que superarem a cláusula de barreira (87 votos ou 25%). Estão aptos a participar na etapa final 75 mil associados.
- A eleição termina em primeiro turno se apenas um candidato superar a cláusula de barreira.
Confira a divisão do Conselho na imagem abaixo:


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