Enquanto Neymar se despede de seu melhor amigo, que deixou o Santos, os técnicos soltaram frases cheias de irritação e ironia. Um goleiro que "pediu demissão", um volante de "time pequeno" e um dirigente que brincou com a segurança do Brasil são os outros candidatos à Frase da Semana do "Redação SporTV".
O primeiro candidato é o atacante Neymar, que lamentou o fim de sua dupla com o meia Paulo Henrique Ganso. O camisa 10 assinou com o rival São Paulo e, com isso, terá de rivalizar com o melhor amigo.
- Independente se é rival ou não, eu torço por ele, que ele ganhe muitos títulos e seja o melhor do mundo - afirmou Neymar.
O segundo nome na lista é o técnico doInternacional, Fernandão. Estreante como treinador no Colorado, o ex-capitão da equipe detonou o comportamento de seus jogadores depois do empate por 2 a 2 com o Sport no Beira-Rio, no domingo.
- Ou eles aceitam que o primeiro tempo foi vergonhoso ou então a gente tem que sair daqui. A zona de conforto está muito grande aqui dentro. Não sei se o perfil de treinador que o Inter precisa é de um cara amigo - disse o treinador.
Também indignado ficou o goleiro Fábio, doCruzeiro. Após ser criticado por sua atuação contra o Vasco, o jogador colocou seu emprego à disposição.
- Se acharem que tenho prejudicado o Cruzeiro, meu contrato está aí, e vou embora. Não tem problema nenhum quanto a isso.
Mais calmo, mas com ironia, o quarto candidato é o técnico da Seleção, Mano Menezes. O treinador reclamou das críticas à goleada por 8 a 0 sobre a China.
- Esse resultado me deixou preocupado. Estou chegando à conclusão de que ganhar de 8 a 0 é ruim. Vou pedir para os jogadores ganharem só de 3 a 0 a partir de agora - brincou o comandante da seleção brasileira.
Na seleção brasileira de basquete, o técnico Rubén Magnano voltou a comentar a campanha dde seu time nas Olimpíadas de Londres e explicou por que sente orgulho do quinto lugar nos Jogos.
- O dia a dia com as pessoas comuns na rua. Viam, olhavam que a imagem do basquete do Brasil estava recuperada. Isso, para mim, não tem preço - afirmou.
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De volta ao Palmeiras, após se recuperar de lesão, o volante Marcos Assunção deu a sua receita para evitar o rebaixamento para a Série B: jogar como time pequeno.
- Eu tenho vergonha de sair de casa. Temos de jogar como time pequeno. Não adianta atacar o tempo todo e deixar lá atrás aberto. Os caras vêm e fazem gol - disse o volante.
Já o técnico Vanderlei Luxemburgo, do Grêmio, deu a sua versão para a crise no Palmeiras. Para o treinador, a diretoria não tem coragem de tomar medidas que desagradem à torcida alviverde.
- A torcida do Palmeiras tem uma influência muito grande dentro do time. Estou falando do que eu vi. E os dirigentes pipocam para o torcedor - detonou o técnico, em entrevista ao "Bem, Amigos!" de segunda-feira.
Já o jogador de beisebol Yunel Escober tenta se defender das acusações de homofobia. O atleta do Toronto Blue Jays garante que não quis ofender os gays, quando escreveu uma mensagem no seu rosto.
- Tenho amigos que são gays, e eles não se sentiram ofendidos com a situação. Apenas nós latinos temos um entendimento diferente dessa palavra.
Outra piada que não repercutiu bem foi do secretário-geral da Fifa, Jerôme Valcke. O dirigente mandou os brasileiros tomarem cuidado com a taça da Copa do Mundo e lembrou o roubo da Jules Rimet da sede da CBF.
- Não vai perder a taça. Porque acho que isso já aconteceu uma vez - brincou.
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