13 de novembro de 2012

Treino do Inter tem bronca de D’Ale, susto de Fred e retorno de Dátolo


Depois de um dia de folga, o grupo do Inter se reapresentou na manhã desta terça-feira, no CT do Parque Gigante. Foi um trabalho normal, sem definição de time, mas que teve algumas particularidades, como uma bronca de D’Alessandro reclamando da movimentação do time em que treinava.
O trabalho realizado foi costumeiro de Fernandão. Uma atividade com três goleiras, somente em uma das metades do gramado. E já na etapa final, D’Alessandro reclamou, esbravejou, mesmo que não se tratasse de um coletivo. Pediu empenho a outros jogadores que também estavam sem colete.
Fred meia Inter (Foto: Diego Guichard/GLOBOESPORTE.COM)Fred sentiu dores depois de uma trombada com Rafael Moura (Foto: Diego Guichard/GLOBOESPORTE.COM)
Susto para o meia Fred. Em uma trombada com Rafael Moura, o jogador levou a pior e teve de receber atendimento médico. Mas seguiu no treino, ainda que tivesse expressão de dor.
Quem começa a preocupar é o volante Guiñazu. Assim como na última semana, o argentino ficou de fora da atividade para realizar reforço muscular. Se não puder atuar, Josimar será o substituto.

Já Dátolo retomou as atividades com bola, mostrando boa movimentação. O argentino tem sofrido por causa de dores no púbis e passava por um processo de retreinamento físico. Mesmo assim, não tem ainda uma data programada para voltar a atuar.
O grupo retoma aos treinos desta quarta-feira. Sem suspensos, o time contra o Corinthians deverá ser encaminhado com: Muriel; Nei, Rodrigo Moledo, Índio e Fabrício; Ygor, Guiñazu (Josimar), Fred e D’Alessandro; Diego Forlán e Leandro Damião.

Há seis anos, goleiro Renan quebrava recorde de Taffarel pelo Inter


Se o goleiro Renan já não pode mais comemorar o fato de ser titular do Internacional, neste domingo o camisa 12 terá motivos para relembrar um grande feito que obteve com a camisa colorada. No dia 11 de novembro de 2006, há seis anos, Renan completava oito jogos consecutivos sem sofrer gols (ou 771 minutos) e ultrapassava a marca do ídolo Taffarel, goleiro do Internacional na década de 80 e tetracampeão mundial com a Seleção Brasileira.
O recorde de Renan, formado nas categorias de base do clube, foi alcançado na vitória do Internacional sobre o Fortaleza pelo placar de 3 a 0, em jogo disputado no Beira-Rio. Aos 28 minutos do segundo tempo, os 26 mil torcedores presentes na casa do Inter ovacionaram o arqueiro, então com 21 anos de idade.
"A cada ano que passa, entendo melhor a dimensão daquilo, da dificuldade de se obter essa marca. Foi um dia muito especial, era meu segundo ano no elenco principal do Inter. Vou sempre guardar com carinho aquele momento da minha carreira", confessou Renan.
Taffarel, antigo recordista, havia ficado 720 minutos sem ser vazado na meta colorada, feito que persistiu desde o ano de 1987. E superar o ídolo do Internacional, dezenove anos mais tarde, é motivo de muito orgulho para Renan.
"O Taffarel é uma referência na posição, um ídolo pessoal. Sempre imaginei jogar, ser goleiro e cumprir um caminho parecido. E, logo no início da minha trajetória no profissional, atingi um marco que era dele por muitos anos. Então, foi algo muito legal e que me possibilitou um contato mais próximo com ele. Não é comum em Brasileiros passar tantos jogos sem sofrer gols. Mas se outro goleiro vier e marcar seu nome, não há problema. Não me preocupo em relação ao tempo do recorde. Acho que o mais importante é ajudar o clube a conquistar títulos, e fico feliz de ter participado de alguns pelo Inter", confessou.
Renan, natural de Viamão (RS), conquistou dez títulos com o Internacional, entre eles duas Copas Libertadores, duas Recopas, um Mundial de Clubes e quatro Campeonatos Gaúchos. Atualmente com 27 anos, o arqueiro de 1,86m está na sua segunda passagem pelo time gaúcho. Depois de ficar dois anos no futebol espanhol, no Valência e no Xerez, Renan retornou ao Internacional em 2010 e soma 122 jogos vestindo a camisa do Colorado.

Lesão de Kléber dificulta acerto do lateral Fabrício com o São Paulo


O interesse do São Paulo pelo lateral esquerdo Fabrício, do Internacional, enfrentará maior dificuldade para se concretizar em transferência. Neste domingo, o titular da posição, Kléber, sofreu lesão no ligamento medial do joelho esquerdo, e desfalcará o clube colorado no fim desta temporada. Com a lesão, Kléber não deve ter o contrato renovado. O atual vínculo termina neste ano, e a diretoria do Internacional vê Fabrício como titular em 2013.
Os dirigentes colorados mantêm que ainda não receberam proposta do São Paulo pelo lateral. Dizem que estão abertos a ouvir ofertas, mas que não têm intenção em negociar o jogador. Afirmam que a lesão de Kléber o coloca praticamente fora dos planos para a próxima temporada, e dizem que, com isso, a possibilidade de negociar Fabrício diminui, uma vez que não pretendem investir em contratações para esta posição.
Fabrício, 25 anos, tem contrato com o Internacional até o fim de 2014. Ele teve uma passagem pelas categorias de base do São Paulo, em 2005, mas só foi se destacar a partir de 2010, na Portuguesa. Hoje, é o principal alvo da diretoria tricolor para a posição. Os dirigentes querem um concorrente forte para Cortez, que tem alternado boas e más atuações.
Para a posição, além de Cortez, o São Paulo hoje conta com o jovem Henrique Miranda, que atuou apenas em uma partida neste ano, no Campeonato Paulista. O lateral direito Douglas é o preferido de Ney Franco para ocupar a posição quando o titular está impossibilitado. Paulo Miranda, que joga na direita, também é opção.

Inter se reapresenta sem Guiñazú em treino com cobranças de D'Ale


O Internacional voltou aos treinamentos na manhã desta terça-feira, no CT do Parque Gigante, após a derrota para a Ponte Preta. Além de Leandro Damião e Kleber, a ausência foi o argentino Guiñazú, que fez apenas trabalhos físicos no vestiário, mas deve ficar livre para jogar com o Corinthians, no domingo.
O volante não treina desde a semana passada, com um incômodo na coxa esquerda. Apesar de preocupar em parte, pelos sete dias sem atividades mais fortes, a tendência é que o camisa 5 esteja em campo. Kleber, com problema no joelho, e Damião, com a Seleção Brasileira, já eram baixas esperadas.
Já o restante do grupo foi observado por Fernandão em um trabalho na metade de um dos campos do CT. O Inter não tem mais o que perseguir no Brasileirão além da melhor colocação possível. Mesmo assim, os jogadores colorados se cobraram bastante em campo, fazendo faltas e com muitos gritos.
Em um momento, quando os times mudaram de objetivo - ora deviam atacar, ora defender - o capitão D'Alessandro esbravejou com os colegas, tentando os motivar.
- Vamos, vamos, vamos - gritava.
Alguns, como Rafael Moura e Juan chegaram forte na atividade, demonstrando vontade. Dois jogadores, João Paulo e Fred, sentiram pancadas, mas foram atendidos no gramado pelo médico Carlos Poisl e não deixaram a atividade. O Colorado não tem jogador suspenso para o duelo com o Timão.

12 de novembro de 2012

Damião lamenta ano frustrante, mas evita falar em saída do Inter em 2013


Não faltou empenho. O Inter lutou para buscar o título do Brasileirão e a vaga na Libertadores, mas não conseguiu. Até por isso, o sentimento é de frustração do grupo após mais uma derrota no nacional.

O revés por 1 a 0 para a Ponte Preta não alijou matematicamente o time de Fernandão do sonhado torneio sul-americano, mas mesmo os jogadores não acreditam mais em disputar o torneio. Leandro Damião admitiu que a temporada ficou abaixo do esperado:

- A frustração é grande. A gente queria o título do Brasileiro, mas não conseguiu. A Libertadores já era. Nós vamos lembrar este ano ruim. Mas é levantar a cabeça e pensar no próximo jogo. Não adianta se lamentar.

O centroavante rechaça que a decepção seja maior em função do grupo montado e pela onerosa folha salarial. Tampouco entende que tenha faltado esforço para atingir os objetivos traçados:

- Todo mundo correu e se doou. Todas as equipes gastaram dinheiro. Este ano já passou. Todo mundo está triste.
 
Conhecido pela entrega a cada disputa com os zagueiros adversários, o camisa 9 garante que não mudará seu estilo nos jogos restantes. Pelo contrário. Promete seguir motivado para honrar a camisa do Inter.

- Não tem como não estar motivado. Vem de dentro. E vestir a camisa do Inter, jogar um Brasileiro... Não tem como baixar. Essa é a motivação.

Sempre no topo da lista dos principais clubes europeus, Damião não faz planos em deixar o Beira-Rio. Ressalta que ainda tem vínculo com o Inter e só sairá caso apareça uma oferta muito vantajosa, que a direção o libere:

- Tenho contrato longo com o Inter. Para sair, só com proposta boa. E o presidente tem que querer também.

Após quase um mês sem jogos, Inter acelera Beira-Rio e estacionamento


Desde o dia 27 de outubro, o Beira-Rio não sedia jogos o Internacional. Voltará a ter os jogadores colorados correm em seu gramado apenas no dia 18 de novembro. Neste quase um mês de hiato, as obras do estádio de Porto Alegre para a Copa do Mundo de 2014 avançaram. Os cerca de 800 operários que trabalham na reforma do estádio puderam aumentar o ritmo e o torcedor colorado poderá ver as diferenças já no duelo com o Corinthians, na 36ª rodada do Brasileiro.
Com o fechamento do estádio, previsto para depois da última partida em casa do Brasileiro, dia 25 de novembro, diante da Portuguesa, a AG aumenta a carga de operários para 1,2 mil. A intenção é acelerar a obra, prevista para acabar em dezembro de 2013, no período sem competições.
As mudanças principais são as paredes de alvenaria próximo do Centro de Eventos Arthur Dallegrave, onde aconteceram as eleições do clube na última quinta-feira. O mesmo pode ser visto embaixo das arquibancadas já colocadas, no quadrante 1.
Já nos demais quadrantes, sem arquibancadas, as fundações para que os pré- moldados possam ser colocados já estão praticamente finalizadas. Assim, em breve, o anel inferior começa a ser coberto novamente. Antes, vem o processo de instalação de vigas, pilares e escadas dos pré-moldados.
A evolução acontece, mesmo, na parte externa do estádio. Depois de demolir os campos suplementares, a Andrade Gutierrez trabalha em ritmo acelerado no edifício-garagem que servirá de estacionamento para a casa colorada. Serão 3 mil vagas para veículos, com três quartos disso sendo cobertas. São 300m de comprimento por 75m de largura. O número aumenta com os outros três locais já existentes, o que chega a 5.150 mil vagas no Complexo no total.
"Trabalhamos com a prefeitura para fazer a questão da acessibilidade. Pensando a separação de vias e veículos e dimensionando de forma adequada as vias de acesso", comentou o gerente das obras do estádio, Hélio Giaretta, para a TV Inter.
O Inter ainda não tem local definido para iniciar a disputa do Gaucho, que tem a primeira rodada no dia 21 de janeiro. O clube estuda mudar de casa para agilizar a reforma até o início do Brasileiro. Ademais, terá de fechar o estádio por três meses a partir do meio de 2013, para trocar o gramado e mudar o sistema de drenagem.

Ponte Preta supera Inter e alcança quarta vitória seguida em casa


A Ponte Preta superou o Internacional por 1 a 0, neste domingo, no Estádio Moisés Lucarelli, em Campinas (SP), e alcançou a quarta vitória consecutiva em seus domínios.
Se forem computados os empates, a Ponte Preta não perde jogando no Moisés Lucarelli desde o dia 15 de agosto, quando foi derrotada pelo Bahia, por 2 a 0, na 17ª rodada do Brasileiro.
Com o resultado, a equipe campineira chegou a 46 pontos, nove a mais que o primeiro time da zona de rebaixamento, com chances remotas de degola. O Inter, por sua vez, se manteve com 51 pontos, oito a menos que o São Paulo, e vê cada vez mais difícil a conquista da vaga para a Libertadores da América.
Roger marcou o gol do triunfo alvinegro aos 26min do primeiro tempo. João Paulo cruzou pelo lado esquerdo e o artilheiro subiu mais alto que a zaga para marcar seu nono gol no Brasileiro.
Pela próxima rodada, o Internacional recebe o Corinthians, no Beira-Rio, enquanto a Ponte Preta encara o Bahia, no Estádio de Pituaçu.
Ficha técnica
PONTE PRETA 1 x 0 INTERNACIONAL
Gol
PONTE PRETA:
Roger, aos 26min do primeiro tempo
PONTE PRETA: Edson Bastos; Cicinho, Cléber, Ferron e João Paulo (Tiago Alves); Baraka, Wendel Santos, Renê Júnior e Nikão (Uendel); Rildo (Rossi) e Roger
Treinador: Guto Ferreira
INTERNACIONAL: Muriel; Edson Ratinho, Bolívar, Juan (Elton) e Kleber (Fabrício); Ygor, Josimar (Cassiano), Fred e D'Alessandro; Forlán e Leandro Damião
Treinador: Fernandão
Cartões amarelos
INTERNACIONAL: Bolívar, Fred, Fabrício e Edson Ratinho
Árbitro
Ricardo Marques Ribeiro (MG)
Local
Estádio Moisés Lucarelli, em Campinas (SP)

Kléber sofre lesão no joelho e não deve mais atuar pelo Inter

O lateral esquerdo Kléber pode ter feito no último domingo, na derrota por 1 a 0 para a Ponte Preta, a sua ultima partida com a camisa do Internacional. No final do primeiro tempo o lateral colorado acabou saindo de campo com fortes dores no joelho esquerdo. Os médicos do Inter confirmam que o jogador sofreu uma torção de joelho, o que pode afastá-lo do restante do Brasileiro.
"O Kleber sofreu uma torção de joelho e vai fazer um exame de imagem para confirmar o grau da lesão. Se for confirmado, o Kleber vai levar no mínimo 30 dias para voltar", disse o médico colorado Luiz Crescente.
Como só restam três jogos para acabar o Campeonato Brasileiro e a direção do Inter já manifestou que não deseja renovar o contrato de Kléber, que acaba no final desta temporada, o jogador não deve mais vestir a camisa colorada.
A exemplo de Dátolo, D'Alessandro e outros atletas importantes, Kléber sofreu com as lesões na temporada 2012. Duas delas o deixaram de fora por mais de um mês cada, o que fez de Fabrício titular por um bom tempo na lateral esquerda. Além das contusões, atuações abaixo da média fazem o Inter pensar duas vezes antes de renovar seu contrato.
Kléber chegou ao Internacional em 2009, ano do centenário colorado, com o status de grande contratação. Ganhou três Estaduais, uma Recopa e a Copa Libertadores da América de 2010, seu melhor momento com a camisa colorada. Recentemente, o lateral se envolveu em duas polêmicas: xingou torcedores que o vaiavam ao desembarcar no aeroporto de Porto Alegre e discutiu com o goleiro Muriel após falhar em um gol na derrota por 3 a 1 para o Atlético-GO.

De volta ao time em derrota, Bolívar opina: "o Inter não é assim"


Depois de dois meses afastado das partidas do Internacional no Campeonato Brasileiro, o zagueiro Bolívar voltou a ser titular neste domingo, quando a equipe foi derrotada por 1 a 0 pela Ponte Preta em mais uma atuação abaixo do esperado. Mesmo estando fora da equipe em boa parte da competição, o ex-capitão opinou a respeito da fase do Colorado, sem ambições para as três rodadas finais.
"A gente aceitou fácil demais essa derrota e no Inter não é assim, não pode ser dessa maneira", bradou o zagueiro, titular do técnico Fernandão ao lado de Juan apenas em função das ausências de Índio e Rodrigo Moledo, suspensos, e de Jackson, que está lesionado. Recuperado de tendinite na coxa direita desde o início de outubro, mas sem ser utilizado entre os titulares, não impediu a derrota em Moisés Lucarelli.
"É complicado, porque a gente lutou até o final, brigou, mas acabou não sendo o resultado esperado. Eu estava há tempo sem jogar, mas vinha treinando normalmente e essa ausência foi por opção do Fernandão, a quem eu respeito muito. Vamos tentar ajudar nessa reta final, respeitando os companheiros, porque o Inter merece essa dedicação", encerrou o zagueiro Bolívar, de olho em novas chances nas três rodadas finais do Campeonato Brasileiro.
Com ou sem Bolívar, o Inter praticamente deu adeus ao sonho de se classificar para a próxima edição da Copa Libertadores. Em caso de vitória, terminaria a rodada a apenas cinco pontos do São Paulo, derrotado pelo Grêmio neste domingo. Em oitavo lugar, o Colorado não é mais seduzido pelas chances matemáticas - são oito pontos de distância em nove a serem disputados.

Sonho colorado, Abel admite chance de treinar o Inter em 2013

Campeão Brasileiro de 2012 com o Fluminense, o técnico Abel Braga é o número 1 da lista do presidente colorado Giovanni Luigi para comandar o Internacional em 2013. Em entrevista a Rádio Guaíba na manhã desta segunda-feira, o treinador não descartou a possibilidade de retornar para ao Beira-Rio, onde foi campeão da Copa Libertadores da América e do Mundial de Clubes em 2006.

"Ainda vou decidir o meu futuro, mas que o Inter é uma casa para a qual eu vou voltar, você pode ter certeza. Não pelo que eu proporcionei ao Inter, mas por tudo que o Inter proporcionou na minha vida", admitiu Abel. "Vou resolver a minha vida esta semana, vou pesar os prós e os contras. Tenho proposta de fora do País, mas a minha família não que sair do Brasil", acrescentou.
Abel também foi questionado sobre o fato de o Fluminense, ao contrário do Inter, estar classificado para Libertadores da América de 2013. O treinador, contudo, disse não se importar com tal cenário.
"Não me importa a onde o Inter vai estar, o que importa é que estar no Internacional é mais importante que qualquer coisa. Existe a chance de voltar, vou definir esta semana. Se eu não renovar com o Fluminense, por que não? A minha família adora o clube e adora Porto Alegre", concluiu.

Fernandão conversará com a diretoria nesta semana para definir seu futuro


A próxima semana deve ser decisiva para a definição do futuro de Fernandão no Inter. O técnico colorado manifestou-se após a derrota de 1 a 0 para a Ponte Preta e confirmou que procurará a diretoria para conversar sobre seu possível aproveitamento em 2013.
GALERIA DE FOTOS: Veja imagens da derrota do Inter diante da Ponte Preta
— Estava esperando a eleição para ver o que aconteceria. Agora, que está definido, essa semana já vou procurar o Giovanni (Luigi), ou o Luciano (Davi), ou alguma outra pessoa que o Giovanni indique — disse.
— Tenho que resolver a minha vida do ano que vem. Estou bem tranquilo em relação ao meu futuro, independentemente de onde ele seja. Tinha que se definir isso (eleição) antes de conversar sobre renovação — completou.
Perguntado sobre o que poderia ser feito ainda em 2012 para evitar a repetição dos erros no ano que vem, Fernandão voltou a apontar a incerteza que cerca seu futuro. O técnico disse ter em mente as medidas para preparar o Inter para 2013.
— Depende do que vai acontecer, até do meu futuro. Não adianta querer programar e fazer teste. Eu tenho na minha cabeça o que preciso fazer e os erros que foram cometidos. A minha negociação vai ocorrer agora, para que eu possa começar a programar a próxima temporada. Se não ficar, vamos tentar entrar com a força máxima para buscar as vitórias — concluiu.
Confira outros trechos da entrevista de Fernandão:
Bola parada:
"A bola parada, a gente sabe mais do que nunca que decide jogos. A gente treina bastante esse escanteio curto, para sair de dentro da área. Às vezes acontece e tem esse problema. Nos últimos jogos, a gente acabou tomando gols de bola parada, o que não vinha acontecendo. Hoje, foi um erro de posicionamento por não sair de dentro da área".
Ratinho e Bolívar:
"O Ratinho foi muito bem. Ele deu uma profundidade muito grande durante todo o jogo. O Rildo não levou vantagem em nenhum lance e teve que correr atrás dele o tempo todo. O Bolívar é experiente e tem um senso tático muito grande. É um líder e um jogador que fala bastante dentro de campo. Foi muito bem também".
Análise da atuação:
"Naquele lance (do gol), a gente ficou muito dentro da área, deixou que eles cabeceassem muito perto do Muriel. Depois, o nosso time parou. A troca de passe e a movimentação ficou muito lenta. No segundo tempo, conversei no intervalo para a gente continuar a movimentação. Tivemos em cima e demos o contra-ataque o tempo todo. Mas sem ser contundente. Perdemos muito passe e muita bola boba".
Renovação de Nei:
"Quero que o Nei resolva a vida dele com a direção. Que seja para ficar ou seguir a vida. Quero que ele esteja despreocupado com a situação dele".
Desfalques:
"Durante todo o campeonato, não quis colocar desculpa em momento nenhum. Uma coisa é investimento e outra é papel, outra é ver quem tem à disposição para jogar. A gente teve problemas para ter jogadores à disposição. Não consegui repetir a equipe em momento nenhum. Isso atrapalhou no entrosamento. Eu tenho cinco grandes zagueiros, mas hoje tive que colocar um volante na zaga".

9 de novembro de 2012

Bahia nega pré-contrato de Gabriel com o Inter

O Bahia divulgou uma nota oficial e negou que o meia Gabriel tenha assinado um pré-contrato com o Inter. Como tem vínculo até 2015 com um clube baiano, Gabriel não pode assinar um pré-vínculo com outro clube — o que só é permitido quando restam no máximo seis meses para o fim do contrato vigente. Marcelo Guimarães Filho, presidente do Bahia, negou veementemente a assinatura do documento pelo jogador.
— Li a notícia sobre este possível pré-contrato com o Inter, mas ela é infundada e absurda. Quem passou essa informação para o repórter é mentiroso e deve estar mal intencionado. Não recebemos nenhuma proposta oficial por Gabriel. Até o momento, tudo que saiu sobre uma possível saída dele é boato ou especulação — garantiu, ao site oficial do clube.
Em entrevista coletiva, Gabriel se disse feliz no Bahia e afirmou que não tem pretensão de deixar o clube.
— Meu contrato com o Bahia é até 2015. Me sinto feliz aqui e para mim essas notícias são especulações. Não passaram nada para mim. Tenho vontade de continuar aqui, que é um clube que eu amo e amo defender também.

D'Alessandro rechaça ida para o River a jornal argentino


Durante a semana, o Diário Olé publicou uma reportagem em seu site onde um diretor do River Plate, Daniel Mancusi, deu entrevistas afirmando que se D'Alessandro quisesse voltar, seria fácil o contratar. O técnico Almeyda disse que o coloca sempre como prioridade. Ainda que nutra carinho pelo clube argentino, o camisa 10 do Inter rechaçou deixar a equipe neste momento. E cutucou o dirigente.
— Não conheço ele (Mancusi). Vivi 15 anos e não sei nem quem é. E depois, sempre vão falar do River. Para mim é uma falta de respeito falar estando no Inter. Sempre que está acabando o ano, chegando no final, sempre se fala dos jogadores que podem voltar ao clube. Mas minha cabeça está aqui e quero acabar aqui. Tenho mais dois anos aqui, minha ideia sempre foi cumprir esse contrato — explicou o jogador.
Desde que chegou no Inter, D'Alessandro sempre é lembrado no país vizinho pelo clube que o formou. No entanto, o próprio não sabe se é hora de deixar o Brasil de volta para casa. O camisa 10 colorado volta ao time colorado  diante da Ponte Preta, no domingo, em Campinas, após cumprir suspensão automática. Tem contrato renovado até 2014 e é valorizado no Beira-Rio, o que dificulta as coisas para o River.
— Fico feliz de o clube que me viu nascer e me deu tudo continue me lembrando para voltar, mas não sei quando vai chegar o momento. Sempre disse que gostaria, mas a minha cabeça está aqui no Inter — finalizou.
D'Ale tem 31 anos. No Inter, conquistou a Copa Sul-Americana, a Copa Libertadores, a Recopa e três títulos gaúchos. São 191 partidas e 39 gols com a camisa colorada.

Feliz na Inglaterra, Oscar destaca estilo de jogo do Chelsea


Mais uma grande atuação pelo Chelsea, com direito a um golaço na vitória por 3 a 2 sobre o Shakhtar pela Liga dos Campeões, e Oscar está em estado de graça. Em entrevista ao diário "The Sun", o meia afirmou que a forma de atacar dos Blues segue o estilo brasileiro. O ex-jogador do Inter justificou sua opinião comentando a forma como os jogadores de sua equipe trocam passes, um pedido do técnico Roberto Di Matteo.
— É um prazer jogar em uma equipe que ataque assim. Eu sou brasileiro, então claro que adoro jogar desse jeito. É muito bom jogar em um clube que tem essa filosofia. É como estar assistindo ao Brasil jogar — afirmou Oscar.
Outro motivo apontado por Oscar para a fluidez na troca de passes é o bom entendimento entre ele e os companheiros Hazard e Juan Mata.
— Eu tive um entrosamento muito rápido com Juan Mata e Hazard, e está ficando mais forte a cada partida que atuamos juntos.
Sobre o golaço anotado contra o Shakhtar, na última quarta-feira, Oscar o elegeu como o mais belo de sua carreira.
— Foi um lindo gol. Eu nunca havia marcado um gol assim tão bonito em minha carreira, e foi a primeira vez que marquei daquela distância.

Giovanni Luigi vence eleição no primeiro turno e comandará o Inter por mais dois anos


Giovanni Luigi comandará o Inter por mais dois anos. O atual presidente do clube foi reeleito logo no primeiro turno do pleito, com 166 votos dos 314 conselheiros participantes. Luiz Antonio Lopes fez 80 votos, enquanto Sandro Farias amealhou 64. Foram registrados três votos em branco e um nulo.
- Tenho respeito muito grande pela comissão eleitoral. Quero cumprimentar o Luiz Antonio Lopes, o Sandro Farias. Depois, eu falo mais - afirmou o presidente em uma breve manifestação após o anúncio do resultado.
Junto com Luigi, elegem-se Marcelo de Feijó Medeiros como primeiro vice-presidente e Diana de Oliveira como segunda vice-presidente. Diana é a primeira mulher a assumir tal cargo na história do Inter.
- Estou muito feliz, mas não assimilei ainda. Fico feliz pela representatividade feminina, mas a ficha não caiu ainda - ressaltou.
O número de 314 votantes bateu um recorde em pleitos no Conselho Deliberativo do Inter. A marca anterior era de 304, na eleição vencida por Fernando Carvalho em 2001. A votação iniciou às 20h e foi encerrada às 22h no Centro de Eventos do Beira-Rio.
O clima era amistoso entre os apoiadores das três chapas concorrentes. Por volta das 19h10min, Luigi subiu a rampa que dá acesso ao local de votação e encontrou seu principal adversário no pleito, Luiz Antonio Lopes, que conversava com conselheiros identificados com a Chapa 2. Ele cumprimentou a todos efusivamente.
Fora do segundo turno por apenas sete votos, Luiz Antonio Lopes disse ter confiança em um desempenho satisfatório na eleição que renovará o Conselho Deliberativo, no mês que vem.
- Essa terminou, faltaram sete votos. Vamos para outra. Vamos para o pátio tentar mudar este Conselho - disse.
Sandro Farias, candidato da Chapa 3, também manifestou-se após a divulgação dos resultados.
- Terminada a eleição, ele é o presidente do Inter com toda a confiança que o Conselho lhe deu - concluiu. 

8 de novembro de 2012

STJD indefere pedido do Palmeiras de impugnação da vitória do Inter por 2 a 1 na 33ª rodada do Brasileirão

Inter 2x1 Palmeiras. O resultado do jogo da 33ª rodada do Brasileirão, dia 27 de outubro, no Beira-Rio, está mantido. Por decisão unânime, o Pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva indeferiu o pedido do clube paulista de anulação da partida. O julgamento, no Rio de Janeiro, durou 2h30min.
O Palmeiras queria a impugnação do jogo por causa da anulação do gol de Barcos, com a mão, que empataria a partida aos 16 minutos do segundo tempo. Os palmeirenses alegam que o juiz alagoano Francisco Carlos Nascimento foi avisado da infração pelo delegado do jogo, Gérson Baluta, auxiliado por imagens de TV, o que não é permitido pela Fifa. No entanto, o quarto árbitro, o gaúcho Jean Pierre Gonçalves Lima, ratificou no julgamento que a informação partiu dele, sem ajuda de terceiros.
O Inter foi representado pelo advogado Daniel Cravo, enquanto o clube paulista levou ao tribunal, além do advogado José Mauro Couto, o centroavante Barcos, o gerente de futebol César Sampaio e o presidente Arnaldo Tirone.
A segunda vitória colorada começou no início do julgamento, quando o relator Ronaldo Botelho indeferiu provas do Palmeiras: reportagem do jornal Lance!, fotos do lance com a posição do árbitro e do quarto árbitro no momento da infração e entrevista com a repórter Tayná Rodrigues, da Rede Bandeirantes, além de perícia de leitura labial e declarações do médico do Palmeiras. Botelho avaliou que documentos não poderiam ser apresentados de última hora por não ser justo com a defesa do Inter.
Foram apresentadas imagens de televisão, tanto pela defesa quanto pelo acusante, e quatro testemunhas foram ouvidas: o árbitro, o quarto árbitro, o delegado do jogo e Barcos. No depoimento, o centroavante disse que foi agarrado no lance e que não teve a intenção de colocar a mão na bola. Francisco Carlos do Nascimento, por sua vez, admitiu que inicialmente validou o gol, mas que em seguida recebeu a informação da infração de Jean Pierre, via rádio, e que demorou para reiniciar a partida por causa da reclamação dos jogadores e porque queria saber quem tinha colocado a mão na bola (nenhum jogador recebeu cartão amarelo no lance). O delegado Gérson Baluta negou ter consultado repórteres.
— Achava que tinha sido de cabeça, mas o quarto árbitro, via rádio, me disse que tinha sido com a mão. Acho que não demorou mais do que 12 segundos. Acho que a partida ficou uns cinco minutos parada. Houve um tumulto por causa da reclamação dos jogadores — afirmou Nascimento.
Após um "recesso para o xixi" de dois minutos, como disse o presidente do STJD, Flávio Zveiter, cada advogado teve 15 minutos para sustentação, e depois o procurador-geral Paulo Schmitt teve a palavra.
— Se eles (os árbitros) erraram, o erro foi de fato. Tanto não houve influência externa que, após cinco minutos, mesmo com toda a imprensa sabendo quem marcou o gol de mão, a arbitragem não teve conhecimento disso. O máximo que o Palmeiras deveria ter pedido, era a validação do gol, e não sua anulação. Esse pedido é um absurdo, se isso acontecer tem que pegar o boné e ir embora — avaliou Schmitt, que encerrou seu depoimento afirmando que o caso é motivado pela situação do Palmeiras na tabela do Campeonato Brasileiro.
Depois do depoimento de Schmitt, ocorreu a votação. O relator Ronaldo Botelho julgou improcedente o pedido palmeirense e os sete auditores, José de Arruda, Alexander Macedo dos Santos, Miguel Ângelo Cançado, Décio Neuhaus, Gabriel Marciliano Júnior, Paulo César Salomão Filho e Fabrício Dazzi, de maneira unânime, seguiram o voto do relator, assim como o presidente Flávio Zveiter.
O resultado do julgamento é definitivo, não cabe recurso. O Inter pemanece com 51 pontos, em sexto na classificação. O Palmeiras, com 33 pontos, na 18ª posição, está seriamente ameaçado de rebaixamento.
Com a decisão do STJD, a CBF deve tirar o asterisco da tabela ainda nesta quinta-feira.

A outra dona, Julia Gracioli, e eu, Camila *-*


No dia do primeiro turno da eleição do Inter, candidatos debatem os principais temas do Beira-Rio


Os próximos dois anos do Inter começam a ser decididos hoje, a partir das 20h. Quando as urnas da eleição do Inter forem fechadas, os 346 conselheiros do clube terão definido se o pleito resume-se ao voto das principais lideranças coloradas ou se mais de 75 mil sócios escolherão o mandatário para o biênio 2013-2014. A expectativa é que o resultado seja divulgado até as 23h.
Giovanni Luigi, atual presidente e candidato à reeleição, tem, segundo levantamento de ZH, a maioria dos votos — o candidato do movimento Inter Grande é apoiado pelos movimentos Colorado Eu Sou, Coração Colorado, DNA Colorado, Inter Maior, Inter Sempre e Alma Colorada. Luigi tem Marcelo Medeiros e Diana Oliveira como vice-presidentes.
Luiz Antonio Lopes, do União Colorada, apoiado pela Ação Independente Colorada e Mais Inter, compôs chapa com Décio Hartmann e Carlos Rafael de vices.
Já Sandro Farias, do Convergência Colorada, traz Luís Henrique Nunes e Fabrício Berto na administração. Lopes e Farias aparecem empatados tecnicamente na disputa ao segundo turno.
As duas chapas com mais votos e que superarem a cláusula de barreira — 25% das cadeiras do conselho ou 87 votos — disputarão nova eleição no dia 15 de dezembro. Se apenas uma obtiver mais de 87 votos, estará eleita.
A pedido de Zero Hora, os três candidatos à principal cadeira do Beira-Rio concordaram em enviar questões para uma espécie de debate. Cada presidenciável tinha o direito de fazer duas perguntas aos adversários. Os temas eram livres e as respostas não tinham limite de caracteres.

CRÉDITO: Arte zhEsportes
Luiz Antonio Lopes — As duas chapas já apresentaram seus vice-presidentes de futebol, Vitorio Piffero e João Patrício. Luciano Davi será seu vice de futebol?
Giovanni Luigi — Estou em uma condição diferente dos demais concorrentes. Sou presidente do Sport Club Internacional e tenho que ter responsabilidade. Já fiz a análise de onde erramos e onde acertamos no futebol e nosso torcedor esteja certo de que isso será colocado em prática. Estamos em meio a uma competição importante e jogaremos com foco total até o último minuto. Por esse motivo, não me permito externar as resoluções que, repito, já tenho e sei como e quando fazer.
Sandro Farias — Por que o senhor optou por não aceitar o pedido de união proposto por Luiz Antônio Lopes no Conselho Deliberativo, antes de ele lançar candidatura própria?Giovanni Luigi — Nós entendemos que para a instituição é fundamental que todos os movimentos políticos participem da gestão. Passada a eleição, este será o nosso objetivo. Temos interesse em trazer todos os movimentos para trabalhar juntos pelos desafios que virão nos próximos dois anos.
Luiz Antonio Lopes — Como presidente do Inter, qual sua responsabilidade na escolha de cinco treinadores e três vice-presidentes de futebol em apenas dois anos de gestão?Giovanni Luigi — O presidente divide responsabilidade em todos os segmentos do clube. E comigo é assim, desta forma. Foi assim na escolha dos treinadores e, da mesma forma, foi assim na contratação do Diego Forlán, na permanência do Leandro Damião e do D'Alessandro, na excelente negociação que fizemos com o Oscar, nas questões referentes à reforma do Beira-Rio, no aumento do número de sócios e de tantas outras ações que implementamos em quase dois anos de gestão.
Sandro Farias — Sem a venda de mais um atleta importante ou recebimento de bonificação por extensão do contrato de televisionamento até 2017 será possível encerrar ano com salários e dívidas em dia?Giovanni Luigi — O Sport Club Internacional é um clube que pode se orgulhar da sua situação financeira e que honra com seus compromissos. Sim, é possível encerrar o ano como sempre encerramos, com salários e dívidas em dia.

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Giovanni Luigi — No debate da votação do Conselho sobre o modelo de construção do novo Beira-Rio, o seu grupo foi contra. O seu grupo continua contra?Luiz Antonio Lopes — Agradeço a pergunta porque dá para expressar ao torcedor o mesmo que já afirmei no Conselho Deliberativo sobre o tema. Uma vez aprovado pelo Conselho e assinado com a Andrade Gutierrez este é o contrato do Inter, portanto nosso contrato.
Sandro Farias — Qual a sua avaliação sobre o crescimento da dívida de curto prazo do Inter, mesmo tendo o clube recebido importante bonificação por renovação dos contratos de televisionamento do Brasileirão?Luiz Antonio Lopes — Preocupa muito quando fazemos um comparativo com os balanços publicados em anos anteriores e as informações até agosto de 2012 apresentadas no conselho. Em 2010, para cada R$ 1 que tínhamos ou que receberíamos em curto prazo, devíamos R$ 1,45 no mesmo período. Em 2011, essa proporção passou para cada R$ 1 que tínhamos ou que receberíamos em curto prazo, devíamos R$ 1,75 no mesmo período. Em 2012, conforme informações recebidas até agosto, essa proporção aumentou muito, passando para cada R$ 1 que tínhamos ou que receberíamos em curto prazo, devíamos R$ 2,52. Causa estranheza porque nestes números acumulados até agosto já está registrada a venda do atleta Oscar. Preocupa mais ainda porque o presidente Luigi sempre afirma que o clube está em azul, sem se preocupar com o endividamento em curto prazo.
Giovanni Luigi — O clube fez um esforço muito grande para manter alguns jogadores importantes, entre eles Leandro Damião. O senhor teria mantido estes jogadores?Luiz Antonio Lopes — Se possível, teria mantido o jogador Oscar. Quanto ao Leandro Damião, se economicamente viável, manteríamos. Nossa política nestes anos todos foi de a cada venda reforçar o elenco. Assim, crescemos e obtivemos todos os campeonatos e mantivemos o clube grande.
Sandro Farias — Levantamento recente feito pela Pluri Consultoria constata que o Inter não está entre os 10 clubes brasileiros mais transparentes a respeito de sua gestão e finanças. Qual a sua análise sobre o resultado deste ranking, por que ocorreu este retrocesso?Luiz Antonio Lopes — Realmente nos preocupa quando o clube está em posição inferior aos demais clubes concorrentes em um ponto que sempre fomos referência no Brasil. Ou seja, éramos referência em gestão. Analisando os critérios da Pluri Consultoria (a empresa faz um ranking de transparência entre os clubes, levando em consideração a publicação dos balanços e outros critérios), fica claro que a mudança da frequência de publicação dos balanços interferiu diretamente em nossa avaliação. Lembro que em nossa gestão, até 2010, a frequência de publicação era trimestral, passando a partir de 2011 a ser anual. Também ressalto a dificuldade de encontrar informações referentes a gestão e finanças em nosso site, algo que nos prejudicou na avaliação da Pluri Consultoria. É muito importante a organização das informações para que o torcedor tenha facilidade na compreensão da gestão do clube. Devemos retomar uma melhor frequência de publicações dos dados de gestão e finanças, qualificar o conteúdo com melhores informações, além de reorganizar o site do clube para melhores pesquisas de conteúdo.

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Giovanni Luigi — Quais os pontos positivos que vocês detectam na atual gestão?Sandro Farias — A iniciativa original de contratação de um CEO para o clube, apesar de ser em perfil totalmente diverso daquele que idealizamos e não ter havido continuidade no projeto. Da mesma forma, tivemos redução formal das vice-presidências, o que é positivo, mas sem definição de uma estrutura de trabalho para substituí-las, o que deixou a ação sem efeito prático. O relacionamento com o Conselho Deliberativo, na questão das obras, também merece destaque.
Luiz Antonio Lopes — Pretende implementar, com maior abrangência, a profissionalização do clube. Isso será feito de uma única vez ou em etapas?Sandro Farias — Não há modelo pronto e precisaremos de uma adaptação gradativa, alinhada com a história do clube. Ela pressupõe critérios de contratação e compromisso exclusivo com as metas e resultados. Precisamos focar o quadro político na definição das estratégias e grandes questões do clube, principalmente o futebol. A contratação de profissionais de ponta para a execução dos nossos objetivos é um processo constante e uma necessidade imediata. Por transparência e segurança jurídica, a adequação da estrutura funcional deve começar pelo Regimento Interno da diretoria para a posterior alteração estatutária, já no primeiro semestre de 2013. Profissionalizar é uma necessidade competitiva hoje e não pode ser confundida com mera remuneração.
Giovanni Luigi — O clube fez um esforço muito grande para manter alguns jogadores importantes, entre eles Leandro Damião. O senhor teria mantido estes jogadores?Sandro Farias — Sem dúvida faríamos todos os esforços para manter nossos jogadores mais importantes. Mas não apenas como mero ato de reconhecimento a sua contribuição no passado, mas por seu potencial no futuro, vontade de ficar e comprometimento com o trabalho em busca de títulos. Quanto às possíveis vendas para o Exterior, não há informações disponíveis quanto às propostas recebidas para avaliar o efetivo esforço da diretoria. Da mesma forma, a venda do Oscar, na véspera das Olimpíadas, um dos maiores eventos midiáticos e esportivos do mundo, não parece ter sido a mais oportuna. Assim como a manutenção do Leandro Damião não deve ser dependente de rendas extraordinárias, como luvas por renovação de contrato de televisionamento de 2017, mas, sim, decorrer de ampliação de receitas estruturais próprias e exploração de imagem, ação da qual temos pouca informação do retorno.
Luiz Antonio Lopes — O conselho de gestão implementado pelo atual presidente é o modelo que o Convergência pretende manter?Sandro Farias — Não. Desconhecemos o alegado "conselho de gestão" atual, uma vez que não há definição de integrantes, atribuições, convocações, não tendo jamais se reportado ao Conselho ou prestado contas de sua atuação. São apenas reuniões de assessores do presidente. Nosso Conselho de Administração será pautado pelo código das melhores práticas de governança corporativa, terá definição pública de integrantes e atribuições claras definidas em regimento próprio e de conhecimento de todos — torcedores, sócios e conselheiros. Um Conselho de Administração é instrumento de equidade e inclusão política, bem como transparência da instituição.

Absolvido, Wendel Santos espera bom resultado da Ponte contra o Inter


O volante Wendel Santos, da Ponte Preta, foi apenas advertido pela Primeira Comissão Disciplinar do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) pela expulsão no jogo contra o Fluminense. Assim, o jogador está liberado para enfrentar o Inter, no domingo, no Moisés Lucarelli. Tranquilo pelo resultado do julgamento, Wendel espera um bom resultado da equipe no jogo em casa.
— Nem estava pensando em julgamento. Foi um lance normal e que bom que estou absolvido e que estou à disposição do treinador. Aqui dentro somos fortes e a torcida nos impulsiona. Vamos fazer um grande jogo do início ao fim. Convido o torcedor da Ponte a fazer mais uma vez uma grande festa. Cada vez que eles cantam nos renovam as forças e é importante que eles compareçam e nos ajude a conquistar mais um grande resultado diante do Internacional — afirmou, em entrevista ao site da Ponte.
Wendel afirmou que o time precisa tirar como lição a derrota para o Grêmio. Para o jogador, o time foi prejudicado pela arbitragem no gol de André Lima.
— Temos que estar atentos até o ultimo apito do juiz. Fizemos uma partida e pegamos essa confiança do que ficou. Merecíamos a vitória. Infelizmente tomamos o gol. Ví que o André Lima fez a falta no Roberto, mas não podemos lamentar. Confiança na grande partida que fizemos e ter atenção até o final.
A Ponte Preta está em 14° lugar no Brasileirão, com 43 pontos. Com sete pontos de vantagem em relação ao Sport, primeiro time na zona de rebaixamento, o time paulista busca a vitória para se distanciar da possibilidade do rebaixamento que, apesar de remota, ainda é possível matematicamente.

Saiba como será o julgamento de Inter x Palmeiras no STJD


O Pleno do STJD julgará nesta quinta-feira, a partir das 11h, no Rio, o processo no qual o Palmeiras tenta impugnar a derrota para o Inter, por 2 a 1, em confronto realizado no dia 27 de outubro, no Beira-Rio, pelo Brasileirão. O clube paulista alega que o árbitro Francisco Carlos Nascimento teria anulado o gol de Barcos, marcado com a mão, após ter sido informado pelo delegado da partida, auxiliado por imagens de TV _ o que é considerado irregular pela Fifa. O quarto árbitro da partida, o gaúcho Jean Pierre Gonçalves Lima, vai depor e ratificar que ele foi quem informou ao juiz sobre o gol irregular. 
A tendência é que o pedido do Palmeiras seja indeferido por unanimidade, com o Inter tendo confirmados os três pontos pela vitória (que no momento estão sub judice). Além disso, a procuradoria do STJD entende que mesmo em caso de o Palmeiras conseguir comprovar influência externa no lance, não seria caso de erro de direito e, sim, de punição ao árbitro, mantendo homologando o resultado da partida.
Hoje, o relator do processo, Ronaldo Botelho Piacente, impediu Ponte Preta, Sport e Bahia de participarem como terceiros interessados do julgamento, já que assim como os paulistas, lutam contra o rebaixamento. Piacente, no entanto, entendeu que a ação envolve apenas Inter e Palmeiras.
Em sua defesa, o Inter alegará que o gol foi anulado em 12 segundos, quando Jean Pierre conseguiu comunicar-se pelo rádio com o árbitro.
– O Inter tem toda a confiança que a anulação pretendida pelo Palmeiras não vai ocorrer. Na medida que não existe elemento que possa levar a isso. O caso trata de uma questão ética de extrema relevância, sendo impensável que uma atitude desonesta de um atleta do Palmeiras possa favorecer esse clube – disse o advogado do Inter Daniel Cravo.
Como será o julgamento:- São nove auditores
- Um deles, Ronaldo Botelho Piacente, é o relator do processo 
- O relator irá expor o caso
- O Palmeiras apresentará o seu recurso
- O Inter fará a sua defesa
- Jean Pierre Gonçalves Lima e o advogado de defesa do sexteto de arbitragem, Giuliano Bozzano, exibirão a defesa dos árbitros
- O relator e os auditores votarão
- O julgamento terá início às 11h
- A previsão de duração é de até uma hora e meia