8 de julho de 2012

Dorival se defende de vaias: 'Não há crise. Talvez em outro endereço'


Dorival Júnior viveu momentos antagônicos na vitória de 2 a 1 sobre o Cruzeiro, na noite deste sábado, no Beira-Rio. Se era um dia para comemorar os três pontos, o crescimento na tabela e a contratação de Diego Forlán, o treinador saiu de campo vaiado pelos torcedores presentes no estádio.
Na entrevista coletiva pós-jogo, Dorival surgiu sério, compenetrado. De peito aberto, aceitou as críticas. Só fechou-se realmente quando escutou a palavra crise, da palavra de um repórter. A resposta veio como uma indireta.
- A crise não existe. Talvez tenha outro endereço - afirmou. - Aceitamos as críticas sem
problema nenhum. Se não estivesse preparado para estar em uma situação como essa, não seria o treinador de um grande clube.
As vaias das arquibancadas tiveram dois ápices durante substituições. Primeiro, na saída de D’Alessandro, para o ingresso de Jajá, e posteriormente na entrada de Bolatti na vaga de Oscar.
O comandante colorado admitiu que o time pode render mais. No entanto, reiterou a falta de sequência da equipe titular, seja por causa de lesões ou convocações. Para a próxima rodada, por exemplo, não poderá contar com D’Alessandro, suspenso pelo terceiro amarelo, além de Oscar e Damião – convocados para as Olimpíadas.

- Em que momento conseguimos repetir a mesma equipe? Gostaria que você fizesse essa pesquisa – indagou para um repórter. - O Inter pode render muito mais, mas acredito que não estamos tão longe assim.

Dorival ainda alegou que o Inter cresceu em momentos decisivos, como na decisão do Gauchão, e nas oitavas de final diante do Fluminense, mesmo com a desclassificação.

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