O Grêmio como lição. Por mais surreal que possa parecer, é assim que o Inter trabalha para enfrentar o Santos neste sábado, às 16h20m, na Vila Belmiro. Para, enfim, deixar a mítica casa do Peixe com os três pontos, os vermelhos se atêm a dois detalhes que ficaram evidentes no embate do Olímpico: a força aérea e o fato de se preocupar com a equipe paulista como um todo.
O motivo é facilmente explicável. Os comandados de Vanderlei Luxemburgo venciam o Santos por 1 a 0 quando Neymar foi expulso. O que parecia decretar o triunfo tricolor não se concretizou. O Peixe melhorou em campo mesmo sem o craque, foi para cima e empatou com Bruno Rodrigo. O gol nasceu após uma cobrança de escanteio. Durval ajeitou para o companheiro, que venceu a marcação e mandou para o fundo das redes de Marcelo Grohe.
No Beira-Rio, a reação santista serviu de exemplo. Ainda mais pelos problemas de bola aérea, que tanto atormentam o Inter em 2012. Muriel alertou contra os perigos do time de Muricy e, até por isso, pede cuidado com todos os adversários que estiverem em campo:
- O Santos tem o Felipe Anderson, que bate bem na bola. Temos que estar atentos. A bola aérea deles é perigosa. Foi assim que o Bruno Rodrigo marcou contra o Grêmio. Não podemos nos preocupar só com os jogadores de ataque.
Embora o Inter não leve muitos gols no total, os gaúchos se mostram vulneráveis em bolas alçadas. Dos 23 gols sofridos no Brasileirão, 12 foram em jogadas pelo alto. O último ocorreu na vitória por 3 a 1 sobre o Bahia, quando Kleberson marcou após cobrança de escanteio aos 45 minutos do segundo tempo.
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