O diretor jurídico do Palmeiras, Piraci Oliveira, postou no Twitter que cogita de pedir a anulação da partida entre Inter x Palmeiras devido ao gol de mão do atacante Barcos não ter sido validado. Segundo Piraci, o árbitro Francisco Carlos Nascimento e o auxiliar chegaram a correm em direção ao centro do campo — fato que caracteriza a legitimidade do gol — mas teriam parado no meio do caminho pois foram avisados de que o gol havia sido com a mão.
Piraci declara que "muita controvérsia haverá quanto à anulação do gol" e que "há relatos de que o delegado da CBF teria perguntado para um repórter se o gol foi legítimo e, depois da resposta, teria então avisado o quarto árbitro". Segundo o diretor jurídico, o Palmeiras averiguará a informação — "faremos isso à exaustão" — e, se confirmado, o time de Gilson Kleina pedirá ao Supremo Tribunal da Justiça Desportiva (STJD) a anulação da partida e "responsabilização dos envolvidos".
"Desnecessário dizer que, CERTO ou ERRADO, o resultado de campo não pode sofrer ingerência externa. Ninguém avisou as VÁRIAS vezes em que fomos prejudicados pela arbitragem, logo, não têm o DIREITO de fazerem isso para nos prejudicar. Que o nível da arbitragem é sofrível e seguidamente somos prejudicados todos bem sabemos, mas interferência externa para isso já é demais.", escreveu o dirigente palmeirense.
O lance polêmico não foi o primeiro do mesmo gênero do árbitro alagoano Francisco Carlos do Nascimento na temporada 2012. Pela Série B do Brasileirão, em partida entre Atlético-PR e Joinville (1 a 1), o juiz do quadro da Fifa se enrolou na jogada que resultou em falta fora da área e marcou pênalti para o Joinville. Somente após o aviso do quarto árbitro, Adriano Milczvski, é que Nascimento voltou atrás. Nas duas ocasiões ficou a suspeita de que a decisão teria sido refutada a partir de imagens de televisão.
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