O advogado do Internacional, Daniel Cravo de Souza, criticou a determinação do Supremo Tribunal de Justiça Desportiva de que os pontos conquistados na vitória sobre o Palmeiras, no último sábado, pela 33ª rodada do Campeonato Brasileiro, não sejam computados. Em entrevista ao "SporTV News", ele condenou a atitude da diretoria do time paulista em pedir a impugnação da partida, já que o motivo foi o polêmico gol de mão de Barcos, anulado pelo árbitro Francisco Carlos do Nascimento.
- A gente entende que ela é absolutamente fora de qualquer propósito, violenta todos os princípios de justiça. Está se discutindo o que afinal? Que a arbitragem acertou? A gente reclama que ela falha, muitas vezes há ineficiência, e quando acertamos, estamos discutindo em cima de uma atitude completamente desleal do atleta do Palmeiras. O estádio inteiro viu uma tentativa de ludibriar a arbitragem. No dia seguinte, ele dá uma coletiva e confessa que meteu a mão na bola. O Palmeiras obviamente agiu contra a ética e a justiça desportiva - disse o advogado.
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Cravo considerou, ainda, que espera por uma investigação do STJD acerca da atitude do atacante Barcos. Para o advogado, o jogador tentou enganar o árbitro, fingindo não havia tocado a bola com a mão.
- O Inter esperava que a Justiça Desportiva averiguasse uma infração disciplinar por parte do atleta do Palmeiras - disse.
A vitória do Internacional por 2 a 1 sobre o Palmeiras, no Beira-Rio, foi marcada pela polêmica decisão da arbitragem após o gol marcado com a mão por Barcos. Na visão do Verdão, a decisão de anular o lance foi auxiliada por um recurso eletrônico - imagens de TV - de fora do campo de jogo, o que é proibido pela Fifa.
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