Davi evita falar em eleições e foca no Palmeiras: "Não jogamos a toalha"

Aliviado. Assim pode-se conceituar a maneira como o vice-presidente de futebol do Inter concedeu sua entrevista depois da vitória por 2 a 1, sobre o Vasco, no Rio. A fala pausada e com respostas bem mais tranquilas em comparação às últimas rodadas remetem o time a uma sobrevida improvável, mas ainda possível.

Ainda em sexto lugar, com 48 pontos, a sete do G-4 (o São Paulo tem 55), Luciano Davi insistiu no fato de o time ainda não ter "jogado a toalha". Focou no jogo contra o Palmeiras, às 16h20min de sábado, no Beira-Rio.

— Foi uma vitória convincente, de virada, que estávamos precisando. Isso passa segurança para o grupo. Está todo mundo fechado no vestiário. Agora, temos que analisar o próximo jogo, contra o Palmeiras, e já vou pedir o apoio da torcida porque não jogamos a toalha e podemos conseguir a vaga — disse o dirigente.

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Em seguida, questionado, Davi evitou falar no processo eleitoral que o clube viverá nos dias 8 de novembro (primeiro turno) e 15 de dezembro (votação dos associados).

— Não quero falar em política neste momento. Vamos ter tempo para isso. É uma eleição em dois turnos. O Conselho Deliberativo já tem a leitura do que é melhor para o Internacional. O torcedor terá tempo para isso (para o segundo turno). Só vou falar disso a partir do dia 2 de dezembro — declarou, referindo-se ao dia da última rodada do Campeonato Brasileiro.

A respeito de Vanderlei Luxemburgo, atual técnico do Grêmio que, em entrevista, disse que poderia, futuramente, negociar com qualquer clube do Brasil para a próxima temporada (embora próximo de permanecer no clube gaúcho), Davi foi direto:

— É um profissional, ele sabe o que fala, sabe analisar as coisas. A entrevista é dele. O Internacional tem treinador até o dia 2 de dezembro.

Confira os principais momentos da entrevista desta quarta-feira de Luciano Davi:

A vaga"O Inter vai avaliar jogo a jogo. O que precisamos acreditar é que precisamos vencer o Palmeiras sábado."

Derrotas inesperadas"Somaria 54 pontos (se tivesse vencido Atlético-GO e Figueirense), mas agora não adianta ficar se lamentando. O Inter precisa ter o pensamento e o grupo extremamente fechados no vestiário. Notamos o grupo assim e sabemos da importância que é analisar o campeonato jogo a jogo."

Rendimento
"Temos que ter o rendimento que tivemos hoje e contra o Atlético-MG, no Beira-Rio. A oscilação é que não pode acontecer. Com esforço e a sua qualidade, o time pode chegar onde quer chegar."

Palmeiras"Temos que repetir a dose do jogo de hoje. O grupo comenta isso no vestiário. O Palmeiras vem de uma decaída muito grande. Vai ser um jogo difícil. Não podemos pensar nisso (no momento ruim do adversário), mas sim apenas na nossa capacidade."

Processo eleitoral"Esse tipo de conversa não pode entrar no vestiário, não pode afetar o vestiário e nenhum jogador. Essa é a compreensão que temos e isso é comentado no vestiário, no hotel, no ônibus, no avião. Em lugar algum, isso pode ser comentado. Estamos apenas focados no próximo jogo."

Bolívar
"Temos opções e outros jogadores que já estão na titularidade e no banco de reservas. É uma opção do treinador e temos que respeitar."