Em mais uma tentativa, talvez a última, de abrigar Juninho e Felipe no
meio-campo vascaíno, Marcelo Oliveira repetiu contra o Internacional as duas
linhas de quatro da boa atuação no primeiro tempo da derrota para o Botafogo.
O desenho não é inédito. Com Cristóvão Borges, funcionava como variação do 4-3-3, com Eder Luís voltando pela direita, o meia pela esquerda (Felipe Bastos, depois Wendel) com posicionamento mais aberto e Diego Souza como atacante.
O atual treinador cruzmaltino abriu Felipe Bastos e Felipe pelos lados e recuou Juninho como meia central ao lado de Nílton, mantendo Eder Luís na frente com o improvisado Carlos Alberto. Até abrir o placar no centro de Juninho para Jonas girar sobre Moledo e Juan como autêntico centroavante e vencer Muriel, o Vasco teve concentração para executar o plano de jogo e ceder poucos espaços ao adversário.
Com o tempo, apareceram os problemas que dificultam a utilização do típico 4-4-2 britânico no Brasil. As duas linhas passaram a se desorganizar: Nílton e Felipe Bastos, volantes de origem e cientes das limitações físicas de Juninho e Felipe, recuavam instintivamente e descompactavam a marcação, além de isolar a dupla de ataque. Assim como o avanço de Wendel, volante-meia improvisado na lateral-esquerda, sem o devido auxílio de Felipe, descompensava a retaguarda.
O desenho não é inédito. Com Cristóvão Borges, funcionava como variação do 4-3-3, com Eder Luís voltando pela direita, o meia pela esquerda (Felipe Bastos, depois Wendel) com posicionamento mais aberto e Diego Souza como atacante.
O atual treinador cruzmaltino abriu Felipe Bastos e Felipe pelos lados e recuou Juninho como meia central ao lado de Nílton, mantendo Eder Luís na frente com o improvisado Carlos Alberto. Até abrir o placar no centro de Juninho para Jonas girar sobre Moledo e Juan como autêntico centroavante e vencer Muriel, o Vasco teve concentração para executar o plano de jogo e ceder poucos espaços ao adversário.
Com o tempo, apareceram os problemas que dificultam a utilização do típico 4-4-2 britânico no Brasil. As duas linhas passaram a se desorganizar: Nílton e Felipe Bastos, volantes de origem e cientes das limitações físicas de Juninho e Felipe, recuavam instintivamente e descompactavam a marcação, além de isolar a dupla de ataque. Assim como o avanço de Wendel, volante-meia improvisado na lateral-esquerda, sem o devido auxílio de Felipe, descompensava a retaguarda.
Resultado: time frágil na frente e com buracos no sistema defensivo. Espaços aproveitados por D’Alessandro em duas assistências às costas de Wendel para Diego Forlán virar o jogo. No segundo, "El Cabezón" preferiu o atacante uruguaio infiltrando em diagonal, mas ainda tinha duas outras opções de passe pela direita.
No segundo tempo, as limitações do elenco vascaíno ficaram ainda mais nítidas: Dedé se lesionou e deu lugar ao hesitante Renato Silva. Para mudar a dinâmica no meio, os promissores, mas ainda imaturos Maicon Assis e Marlone nas vagas de Felipe Bastos e Felipe. Pouco para reagir no jogo e na tabela. O São Paulo não aumentou a vantagem na rodada, mas o Vasco parece sem forças para voltar ao G-4
Mesmo perdendo velocidade nos contragolpes com Cassiano e Rafael Moura, o Colorado controlou o jogo, suportou o “abafa” do oponente e administrou importante vitória construída pelos passes do camisa dez argentino para o artilheiro uruguaio que desmontaram duas linhas “britânicas”. Tudo isso em um dos estádios mais tradicionais...do Brasil.
Uma noite de futebol “globalizado” em São Januário.
Texto escrito pelo colunista: Bernardo B. Franco.
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