Na comemoração, como sempre, mostrou seu lado moleque, mesmo aos 31 anos. Correu até a frente da torcida, pediu o troféu. Pulou, berrou, cantou, beijou a taça. Na sequência, correu ao lado de Oscar, ovacionado pela torcida. Era mais uma vez comandante. Desta vez, da festa.
- O Caxias marcou muito, não deixou espaço. Conseguimos uma virada importantíssima. Nós se doamos muito para conquistar esse título - festejou.
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No entanto, D’Ale lembrou a Libertadores a cada discurso, em tom de frustração. Não será dessa vez que terá a chance de lutar pelo título sul-americano, como fez em 2010.
Mas há o Brasileirão. Para D’Alessandro, o Inter pode sonhar com o título que não vence desde 1979.
- Não é fácil depois de ter saído da Libertadores. Mas temos grupo e elenco para reverter situações diversas. Acho que vem muita coisa boa. É um grupo muito unido que só tem um caminho, que é o de vencer – finalizou, antes de voltar para o vestiário.
O gringo lutou contra um desconforto muscular na coxa esquerda. Na quinta-feira, dia em que o Inter enfrentou o Fluminense, participou de um coletivo no Beira-Rio, e marcou duas vezes. Mesmo assim, Dorival Júnior disse na coletiva que o argentino não estava liberado pelo departamento médico.
- Uma pena essas duas lesões seguidas. Estamos seguindo todos os prazos. Seria um risco ainda colocá-lo entre os reservas. O D’Alessandro foi para o banco porque é um grande profissional. Tem o timing de jogo, sabe o momento da velocidade, de acelerar, buscar aproximação – opinou Dorival.
D’Alessandro fez falta gigantesca ao Inter. Quem sabe se o gringo estivesse em campo, os históricos dos confrontos contra o Fluminense, pela Libertadores, não teriam sido diferentes.
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