17 de abril de 2012

Para voltar do Peru classificado, Gilberto pede precisão nos passes


Não adianta. O Inter pega o Juan Aurich nesta quinta-feira, em Chiclayo, para conquistar uma vaga às oitavas de final da Libertadores. No entanto, o adversário é o assunto menos debatido. O que mais se comenta é o piso sintético do Estádio Elias Aguirre, palco do jogo.
E não apenas sobre as condições do gramado, que podem ocasionar lesões nos atletas. Outro temor é sobre o estilo de jogo. Acostumado a atuar em gramado natural, Gilberto disse que o ritmo muda muito por conta do piso. Em alguns casos, a bola altera até a direção. Para minimizar os problemas, o atacante espera que o Inter erre o mínimo possível de passes na partida:
- A bola quica muito. O passe tem que ser preciso. Se ela corre para o lado, você não consegue chegar. É necessário tentar dominar e conduzir.
Em função do quique da bola, o camisa 19 ainda comentou que o jogador não pode esperar a bola chegar. Responsável por marcar os gols da equipe junto com Leandro Damião, o atacante revelou como pretende balançar as redes do time peruano:
Gilberto Inter sintético chuteira (Foto: Tomás Hammes / GLOBOESPORTE.COM)Gilberto disse que chuteira sintética não tem
aderência (Foto: Tomás Hammes /
GLOBOESPORTE.COM)
- Não tem jeito. É enfiar o pé e ver no que vai dar.
Gilberto ainda comparou o sintético com outro fator que atrapalha os jogadores: a altitude. Segundo ele, os dois incomodam da mesma maneira. Para o jogo no Elias Aguirre, os colorados atuarão de chuteiras de futebol society, o que será outro complicador.
- A (chuteira de) trava tem mais aderência. Ela segura. E é como estamos acostumados a jogar. Temos que nos esforçar para conseguir a vitória. Mas vamos comer grama, mesmo que seja sintética.

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