Criado na várzea, um garoto paranaense de 20 anos estreava pelo Inter em 17 de janeiro de 2010, contra o Ypiranga-RS, pelo Gauchão. Com a responsabilidade de levar a 9 nas costas, logo demonstrou que sairia dali um grande atacante, um matador que faria milhares de torcedores no Beira-Rio urrarem de alegria. Com apenas nove minutos em campo, Leandro Damião voou de peixinho para selar o primeiro gol pelo clube. Comemorou com os braços para os céus, da mesma maneira como fez na goleada de 5 a 0 contra o The Strongest, na última terça-feira.
Quando pisar no gramado na próxima partida, o artilheiro com nome de santo completará 100 partidas pelo Inter. E se depender dele, essa conta está no começo.
- Por mim, que faça 300 jogos aqui – contou, em entrevista exclusiva ao GLOBOESPORTE.COM.
Damião tem um diferencial. Encara cada partida como se fosse a primeira, ainda como se fosse aquele que marcou duas vezes contra o Ypiranga, o mesmo que roubou bola na decisão da Libertadores de 2010 e ganhou notoriedade internacional ao marcar contra o Chivas.
São muitos sonhos que formam o sempre garoto Damião, como disputar Olimpíadas e Copa do Mundo. A média significativa atual de 0,6 gol por jogo o credencia a tudo isso e muito mais.
Quando pisar no gramado na próxima partida, o artilheiro com nome de santo completará 100 partidas pelo Inter. E se depender dele, essa conta está no começo.
- Por mim, que faça 300 jogos aqui – contou, em entrevista exclusiva ao GLOBOESPORTE.COM.
Damião tem um diferencial. Encara cada partida como se fosse a primeira, ainda como se fosse aquele que marcou duas vezes contra o Ypiranga, o mesmo que roubou bola na decisão da Libertadores de 2010 e ganhou notoriedade internacional ao marcar contra o Chivas.
São muitos sonhos que formam o sempre garoto Damião, como disputar Olimpíadas e Copa do Mundo. A média significativa atual de 0,6 gol por jogo o credencia a tudo isso e muito mais.
GLOBOESPORTE.COM - Na próxima partida, completará 100 jogos com a camiseta do Inter: o que essa marca representa para você?
Leandro Damião - Não tem ideia, para mim é sensacional poder chegar aos 100 jogos. Podia ter ido embora antes. Passou muito rápido. Foi importante também por ter marcado gols em decisões. Por mim, que faça 300 jogos aqui.
Já são 60 gols pelo Inter. Foi o artilheiro do Brasil no ano passado. Quais as próximas metas?
Nem eu me lembro de todos os gols. Não tenho isso de número. É como se fosse sempre o primeiro. Me entrego ao máximo pelo time. Não adianta falar que eu estou bem, tenho que continuar trabalhando para melhorar tudo.
Leandro Damião - Não tem ideia, para mim é sensacional poder chegar aos 100 jogos. Podia ter ido embora antes. Passou muito rápido. Foi importante também por ter marcado gols em decisões. Por mim, que faça 300 jogos aqui.
Já são 60 gols pelo Inter. Foi o artilheiro do Brasil no ano passado. Quais as próximas metas?
Nem eu me lembro de todos os gols. Não tenho isso de número. É como se fosse sempre o primeiro. Me entrego ao máximo pelo time. Não adianta falar que eu estou bem, tenho que continuar trabalhando para melhorar tudo.
Foram três gols contra o The Strongest. Estava se sentindo mais confiante nessa partida?
Eu tive mais oportunidades na partida do que o costume. Fazia movimentação e recebia. Oscar e Dátolo também jogaram muito. Sempre tentava. Aos poucos, com ritmo de jogo, vou me soltando mais.
Acha que o melhor seria ser poupado contra o Juventude para se focar no The Strongest?
Não tenho preferência. A comissão técnica vai decidir. Se eu for para o jogo, vou fazer o melhor.
Como será atuar na altitude dos 3,6 mil metros de La Paz?
Claro que a gente sente. O Santos perdeu uns cinco na cara do gol e saiu derrotado. Tem que ser como foi aqui no Beira-Rio, quando soubemos aproveitar as oportunidades que tivemos. Eles virão com tudo. Se fizermos 1 a 0 será ótimo.
Será como uma decisão?
Acho que sim. Todo mundo vai encarar como final.
Não tenho preferência. A comissão técnica vai decidir. Se eu for para o jogo, vou fazer o melhor.
Como será atuar na altitude dos 3,6 mil metros de La Paz?
Claro que a gente sente. O Santos perdeu uns cinco na cara do gol e saiu derrotado. Tem que ser como foi aqui no Beira-Rio, quando soubemos aproveitar as oportunidades que tivemos. Eles virão com tudo. Se fizermos 1 a 0 será ótimo.
Será como uma decisão?
Acho que sim. Todo mundo vai encarar como final.
Contente demais, é o sonho da família inteira. Mas tenho que trabalhar aqui no Inter para voltar lá. Fiquei feliz de ver o Giuliano, que está lá fora, nela também. É um grande amigo.
E em relação a especulações de saída para outros clubes? A tendência é de que elas retornem e até se intensifiquem...
Isso é normal. Já andei em todos os continentes e não fui, permaneci. Se tiver que sair, que seja um clube grande como o Inter. Que seja para buscar títulos. Mas estou tranquilo, só pensando no Inter.
Você tem se mostrado sempre tranquilo. Não parece acusar pressão externa. Como que consegue permanecer centrado?
Sempre fui assim desde o Atlético de Ibirama, com apoio da esposa (Nádia) e do pai (Natalino). O tempo foi passando, as coisas acontecendo. Não que tenha sofrido bastante, mas aprendi muito. Dou mais valor para as coisas. Sei que não posso me estressar.
Isso é normal. Já andei em todos os continentes e não fui, permaneci. Se tiver que sair, que seja um clube grande como o Inter. Que seja para buscar títulos. Mas estou tranquilo, só pensando no Inter.
Você tem se mostrado sempre tranquilo. Não parece acusar pressão externa. Como que consegue permanecer centrado?
Sempre fui assim desde o Atlético de Ibirama, com apoio da esposa (Nádia) e do pai (Natalino). O tempo foi passando, as coisas acontecendo. Não que tenha sofrido bastante, mas aprendi muito. Dou mais valor para as coisas. Sei que não posso me estressar.
Mas contra o Santa Cruz, teve um lance que ficou plasticamente feio. Naquela falta em cima do Márcio Goiano...
É verdade, todo mundo estranhou. Eu fui olhando a bola, achava que dava para chegar. Nunca fiz esse tipo de coisa. Olhei a bola, em nenhum momento pensei em chutar o cara.
E estar na Seleção Brasileira? Como é a relação com o Mano Menezes?
Estar no meio deles dobra a motivação. Seleção é tudo de bom, sentir o clima. O Mano conversa com todos, passa confiança para os atletas.
Disputar a Copa do Mundo é o grande objetivo?
É o sonho de qualquer jogador. Mas não adianta pensar só nisso. Se não fizer meu trabalho aqui, não vou chegar lá.
É verdade, todo mundo estranhou. Eu fui olhando a bola, achava que dava para chegar. Nunca fiz esse tipo de coisa. Olhei a bola, em nenhum momento pensei em chutar o cara.
E estar na Seleção Brasileira? Como é a relação com o Mano Menezes?
Estar no meio deles dobra a motivação. Seleção é tudo de bom, sentir o clima. O Mano conversa com todos, passa confiança para os atletas.
Disputar a Copa do Mundo é o grande objetivo?
É o sonho de qualquer jogador. Mas não adianta pensar só nisso. Se não fizer meu trabalho aqui, não vou chegar lá.
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