Guiñazu, Bolatti, D’Alessandro, Dátolo e Diego Forlán. Um quinteto de estrangeiros para dar inveja aos rivais. O que poderia ser um motivo de festa para qualquer clube, no entanto, virou dor de cabeça no Inter. O excesso de gringos obriga Fernandão a alijar dois de cada partida válida pelo Brasileirão. Mas, afinal, o elevado número foi um erro estratégico da direção? Para a cúpula vermelha, não.
Mesmo que nas últimas partidas tanto Dátolo quanto Bolatti tenham sequer sido relacionados, o Inter entende que as peças são importantes, principalmente, para não diminuir o nível da equipe titular quando Guiñazu, D’Ale ou Forlán estiverem impossibilitados de atuar:
Mesmo que nas últimas partidas tanto Dátolo quanto Bolatti tenham sequer sido relacionados, o Inter entende que as peças são importantes, principalmente, para não diminuir o nível da equipe titular quando Guiñazu, D’Ale ou Forlán estiverem impossibilitados de atuar:
- Todos os estrangeiros estão à disposição. Tem três jogadores que são titulares. Eles vão ter que competir, mas o nosso planejamento foi o de ter 11 titulares no banco - afirmou Luciano Davi.
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O vice de futebol colorado relembra que, após o jogo deste final de semana contra o Santos, Guiñazu e Forlán ficarão de fora por três partidas (Atlético-MG, Atlético-GO e Figueirense) por convocações a suas seleções, o que abrirá espaço para Bolatti e Dátolo.
A contratação do uruguaio, aliás, também foi abordada por Davi. Se o clube já precisava conviver com o fato de um estrangeiro sempre precisar ficar de fora de um jogo, o fato piorou com a chegada do atacante. O dirigente, todavia, deixou em aberto a vinda do melhor atleta da última Copa do Mundo em virtude de uma possível saída de um dos gringos.
- Quem sabe alguém não estivesse saindo quando contratamos o Forlán? Há coisas que a gente não pode comentar.
A polêmica dos estrangeiros ganhou força com Dátolo. Após discutir com Fernandão em um treino, o argentino afirmou que o episódio ocorreu devido a seu "nervosismo" com o fato de não poder sequer ser relacionado.
- Preciso jogar, necessito alimentar a mim mesmo, saber que posso estar em campo por minha condição e não por culpa do excesso de estrangeiros. Fico um pouco nervoso com a não possibilidade de atuar, é um momento delicado. Nunca pensei que passaria por isso. Mas sou um profissional e aceito as condições do clube - disse Dátolo ao GLOBOESPORTE.COM, em 25 de setembro.
O Inter volta a campo pelo Brasileirão neste sábado, às 16h20m, contra o Santos, na Vila Belmiro.
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