19 de setembro de 2012

D'Ale assume fase difícil e não vê problema se perder vaga: 'Não sou estrelinha'


Camisa 10, capitão do Inter. D'Alessandro é mais do que um líder para o time de Fernandão, é uma referência técnica. E em momento de crise, o argentino não foge da responsabilidade. Assim como ocorreu na entrevista de Fernandão após o empate por 2 a 2 com o Sport, o argentino também concedeu coletiva forte, dois dias depois, na reapresentação do elenco.
Sem pestanejar, D'Alessandro assumiu que a fase está longe de ser das melhores e disse que o primeiro tempo diante do Sport foi vergonhoso. O meia prometeu empenho para ajudar o time a arrancar nessas últimas 13 rodadas da competição. E se for para sair do time, ele diz seguirá com a cabeça erguida.
- Não sou estrelinha, nem medalhão. Nem fui no River Plate. Nunca fui tratado assim, sempre treinei para caramba. Em quatro anos aqui, chegaram outros meias e ninguém conseguiu me tirar. Nunca joguei pelo nome, mas sim pelo meu trabalho. Ninguém deu de graça nada para mim. Me esforcei muito no futebol para ganhar tudo o que conquistei. Se tiver de sair, vou aceitar – discursou.
D'Ale, no entanto, lembrou um único momento no clube em que não foi titular incontestável. Em 2009, o argentino teve desentendimento com o técnico Tite e acabou afastado por um período, ficando fora, por exemplo, da delegação que viajou para o Japão e conquistou a Copa Suruga.
- Eu vivi uma situação com o Tite. Faz quatro anos que ocorreu e eu não vou contar hoje. As pessoas que fizeram parte desse fato sabem como foi,. Naquele momento eu não fui para o banco porque achava melhor. Por isso que fiquei fora por um tempo. Se tiver que sair, não me acho melhor do que ninguém – acrescentou.
Reta final
Sobre as pretensões coloradas no Brasileirão, o argentino já se apegou à calculadora. D'Ale acha que é o momento de mostrar a força no Beira-Rio nas últimas rodadas em casa.
- Restam 13 partidas. Temos que fazer quase 100% dentro de casa e buscar fora melhorar um pouco. Nosso retrospecto fora é até bom, mas precisamos ir além. O mais positivo é que ainda temos 13 rodadas. Mas precisamos parar, repensar, saber que já entregamos muitos pontos no campeonato – avalia.
Em sete partidas, o Inter conquistou apenas uma vitória no segundo turno - a goleada por 4 a 1 sobre o Flamengo. A seis pontos de distância do Vasco, o quarto colocado, necessita da vitória diante do Bahia, domingo, para manter vivo o sonho da vaga na Libertadores.

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