A expulsão de D’Alessandro, a segunda neste Brasileirão, irritou o Internacional. Mas em momento algum por causa do gringo. Sim pelo árbitro. Para a diretoria, a decisão de Ricardo Marques Ribeiro tem a influência de uma ‘história antiga’. Que não foi citada diretamente, porém remete à final da Copa do Brasil de 2009. Como se o jogador estivesse marcado por sua condução.
“O juiz não marcou uma falta em D’Alessandro e ainda deu cartão. Expulsou ele. Tem uma história antiga aí”, disparou o presidente Giovanni Luigi. Questionado sobre qual era o caso o dirigente tangenciou. “Até gostaria de deixar passar isso. Creio que a comissão pode analisar o desempenho do árbitro sem este fato”, disse.
Nesta quarta-feira, D’Alessandro recebeu cartão amarelo no primeiro tempo após reclamar de uma falta assinalada pelo auxiliar Rodrigo Pereira Joia.
Na etapa final, o argentino levou a segunda advertência quando entrava na área e recebeu um toque no ombro. Ricardo Marques Ribeiro interpretou como simulação do camisa 10 e tascou a expulsão. D’Alessandro saiu de campo chorando e não quis atender a imprensa. Há três anos os dois já haviam se cruzado, e se estranhado, em campo.
Foi no segundo jogo da final da Copa do Brasil, no Beira-Rio, em 2009. Sendo derrotado, D’Alessandro iniciou confusão generalizada. Após receber o cartão vermelho perseguiu o zagueiro e capitão do Corinthians, William, pelo campo em busca de briga.
“Você não vê o D’Alessandro se jogar. Ele não fica fazendo cena. Ele foi expulso injustamente. Injustamente”, apontou Fernandão. "Naquele lance do primeiro amarelo ele foi reclamar de uma falta que o bandeira marcou. Ele foi falar com o bandeira, não vi como ele falou. Levou o cartão. Pelo o que eu vi, não foi reclamar gesticulando", acrescentou.
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