12 de setembro de 2012

Inter volta atrás nos planos e aborta processo de dupla cidadania para Guiñazu


Guiñazu vai seguir 100% argentino. Depois de ensaiar a abertura de um processo para conseguir a dupla cidadania do volante, o Internacional mudou de ideia. Voltou atrás. Vai deixar seu grupo principal com cinco estrangeiros até o final da temporada. Já vislumbrando uma reformulação no elenco, a diretoria entendeu que a luta burocrática não era tão fundamental.
“O processo demanda muito tempo, pode chegar a um ano. Pensamos melhor. Pode surgir um negócio em janeiro com algum estrangeiro. Resolvemos esperar e fazer uma reavaliação no final desta temporada”, argumentou ao UOL Esporte o presidente do Inter Giovanni Luigi.A mudança de rumos teve influência da quase saída de Bolatti, que só não foi para o Zaragoza na última janela por detalhes. Pequeno desajuste burocrático que atrasou o negócio para depois do encerramento do período de transferências. Em janeiro, porém, ele deve deixar o clube de vez.
O curioso é que publicamente o Colorado deu como certa a tramitação do processo de dupla cidadania. Em mais de uma oportunidade o vice-presidente de futebol Luciano Davi mencionou o caso. Que chegou a receber aprovação de Guiñazu, em entrevista coletiva.
“Está nas mãos do Inter. Se puder ajudar, estou à disposição. Está com eles essa questão”, disse Guiñazu no início de agosto. “Eu estou pronto para ser gaúcho”, completou.
No Internacional desde meados de 2007, Guiñazu nem sequer chegou a reunir documentos e encaminhá-los para o departamento jurídico do clube. Ele debateu o assunto informalmente por meia dúzia de vezes e aguardou novo contato. Os dirigentes, contudo, não retomaram o assunto.
Com a dupla cidadania do gringo deixada de lado, Fernandão continuará com a limitação de estrangeiros. Diante do Botafogo, na quinta-feira, ela já se fará presente outra vez. Guiñazu, D’Alessandro e Forlán estarão relacionados. Dátolo e Bolatti serão obrigados a ficar em Porto Alegre.

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