Vencer o Flamengo não foi importante por apenas quebrar a série de quatro jogos. Por avançar na tabela em uma rodada em que o líder Atlético-MG perder e o segundo e terceiro colocados, Fluminense e Grêmio, empataram. Foi também porque o ataque voltou a marcar. E o time, em um único jogo, fez o mesmo número de gols das últimas sete partidas.
Tal desempenho é suficiente para dizer que o Inter superou o trauma de produzir e não ser efetivo. Este era, na avaliação do técnico Fernando e dos demais jogadores, o principal problema da equipe. Forlán fez dois, os primeiros pela sua passagem no Beira-Rio, e Leandro Damião voltou a balançar a rede depois de quase dois meses: o último havia sido contra o Cruzeiro, dia 7 de julho, embora tenha passado a maior parte do tempo na Seleção.
- Eu não queria perder de novo com um gol espírita e com chances sem fazer. Quando você toma gol daquele jeito, lembra que estamos levando gols esquisitos. Mas tive confiança por ver o time encaixado. Jogando bem. Tomamos o gol, mas a atitude foi muito boa. Mérito total dos jogadores – disse um aliviado Fernandão.
No período analisado, o Inter havia feito gol diante de Portuguesa (1x1), Ponte Preta (2x1) e Palmeiras (0x1). Terá de superar para o confronto com o São Paulo, às 22h, de quarta-feira, a ausência da sua dupla de ataque. Forlán e Leandro Damião estão convocados as suas seleções.
- Temos um elenco qualificado, portanto, acharemos soluções dentro dele – completou o treinador.
A tendência é que Dagoberto e Rafael Moura sejam escolhidos. A partir desta segunda-feira, o treinador irá preparar a equipe. Fred, suspenso, e Guiñazu (chamado pela Argentina) são os outros desfalques.
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