‘El Cabezón’ é o apelido dado pelo pai, que o define como teimoso. É confundido por aparentar ter uma cabeça grande. E poderia ser também sinônimo de cérebro do time. A julgar pelo retorno ao Inter, D’Alessandro tem tudo para fazer o que esperam dele: comandar o time na recuperação no Brasileirão e em possível vaga à Libertadores ou até título. A primeira partida no seu retorno é a prova: foi o maior finalizador e o melhor passador na goleada sobre o Flamengo.
Os números (seis conclusões e 37 passes certos), incrivelmente, não dizem tudo. Sem ele, o Inter é um. Com ele, outro. Dá confiança. Motiva. E faz os outros jogarem mais. Basta ver o nível de atuação da equipe, comparando com os sete jogos em que esteve ausente por lesão na coxa esquerda. Não foi à toa, portanto, que todos que se manifestaram elogiaram o colega.
- D’Alessandro é um craque. Com ele em campo, o time vibra de uma maneira diferente. É um cara que pensa o time, as jogadas. Sempre se pode esperar algo diferente dele - disse o centroavante Leandro Damião.
- É um jogador único no plantel. Sabe dar ritmo. Parar ou acelerar e sempre na hora certa – acrescentou o técnico Fernandão.
- Ele é uma inspiração. Sabe como conduzir o time como ninguém – completou o meia Fred.
Em campo por 75 minutos, o argentino ficou satisfeito com a atuação. E, com fome de bola como havia dito antes da partida, já projetou a próxima partida contra São Paulo:
- Não sabia como ia ser a minha volta. A outra vez machuquei de novo, mas fui bem e o time também. Acredito muito na força do grupo, mas já tem jogo difícil pela frente...
O Inter treina na tarde desta segunda-feira. Não terá Fred, Guiñazu, Forlán e Leandro Damião.
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