Além de conquistar mais três pontos no Brasileirão, vencer um adversário direto por uma das vagas à Libertadores. Este é o desafio do Inter para o jogo contra o São Paulo nesta quarta-feira, às 22h, no Morumbi.
As duas equipes estão empatadas com 34 pontos, mas o time de Ney Franco está em quinto e, os colorados, em sétimo pelo número de vitórias (o Cruzeiro também tem os mesmos pontos, mas ocupa o sexto lugar). Quem vencer seguirá próximo ao Vasco, atual quarto colocado com 38 pontos, que enfrenta o Náutico en Recife. Para conseguir o objetivo, Dagoberto salienta a importância de não desperdiçar as oportunidades que o Inter construir na partida:
– São três pontos em jogo, um confronto direto entre dois times que ambicionam o G-4 e em uma parte fundamental do campeonato. Penso que esse aspecto está acima de tudo. É um clássico brasileiro, um jogo que geralmente tem muito equilíbrio e é decidido nos detalhes. Tomara que a gente possa ser efetivo quando as chances surgirem.
Não bastassem esses aspectos, entra em jogo a rivalidade recente entre os dois times. Na primeira Libertadores vencida pelo Inter, em 2006, o adversário era o São Paulo. Quatro anos depois, quando os gaúchos conquistaram o bi, derrotaram o time do Morumbi nas semifinais. Mas não foi só.
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Os times também acirraram os ânimos fora de campo. Ainda em 2006, em meio à disputa da decisão da Libertadores, o Inter atrapalhou a intenção do São Paulo em contar com Ricardo Oliveira no último jogo da competição. Pouco depois, o Tricolor deu o troco. Os gaúchos estavam acertados com Miranda, mas a cúpula paulista "atravessou" o negócio e ficou com o atleta.
O São Paulo ainda tentou tirar Guiñazu do Beira-Rio. A rivalidade cresceu ainda mais com Oscar. O meia chegou a Porto Alegre em 2010, após deixar o Morumbi. Após uma longa batalha judicial, ficou acordado que o Inter pagaria R$ 15 milhões pelo jogador.
Neste meio tempo, porém, o Inter buscou Dagoberto. O atacante, que conquistou dois Brasileirões pelo Tricolor paulista (2007 e 2008), foi contratado pelos gaúchos como o grande reforço do primeiro semestre. E, na partida em que retorna à titularidade (após 10 jogos), ele volta ao Morumbi. O camisa 20 não esconde o sentimento criado pelo período em que defendeu o São Paulo, mas promete empenho para ajudar o Colorado a alcançar a décima vitória no nacional:
– Não posso negar tudo o que representa para mim. No Morumbi consolidei meu nome nacionalmente. Foram cinco anos de uma história muito bonita, com grandes amigos, gols, vitórias, títulos e o carinho da torcida. Não há dúvidas de que é especial e também diferente atuar lá outra vez, mas agora defendo o Inter. É por este clube que vou brigar pela vitória, mesmo conhecendo muito bem as dificuldades que o São Paulo impõe em casa aos adversários.
Dagoberto já disputou 34 partidas pelo Inter em 2012. No Brasileirão, foram 13 jogos. É o artilheiro colorado da equipe no torneio, com quatro gols, além de ter realizado três assistências.
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